O suplente de senador mato-grossense Osvaldo Sobrinho (PTB), garantiu que o partido só apoiará a pré-candidatura do também senador Pedro Taques (PDT) caso a aliança do Movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT-PSB-PPS-PV) em torno do pedetista abra palanque à presidente Dilma Roussef (PT) em Mato Grosso.
A decisão é da cúpula nacional do PTB, conforme Sobrinho, que será avalizada na reunião com os pré-candidatos do Estado para se discutir o rumo que o partido vai tomar nas eleições deste ano. O encontro deve acontecer nesta semana.
Regionalmente, as discussões estão mais avançadas com o grupo que apoia a pré-candidatura de Taques, mas Sobrinho garantiu que já dialogou com o senador e expôs a posição do partido de que “se Taques evitar apoiar a Dilma, o PTB sai (da aliança)”, afirma.
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O posicionamento do pedetista em não apoiar a Dilma não é de hoje. Nos últimos dias, Taques tem reiterado sua defesa de que o rompimento da aliança nacional com a presidente seria o melhor para a legenda.
Enquanto isso, a Executiva Nacional do PDT segue sem definir a posição da sigla quanto ao assunto. Com a indefinição, o suplente Sobrinho afirmou que o partido vai iniciar novas conversas com a base aliada do governo formada pelo grupo dos nove partidos (PMDB-PT-PR-PSD-PP-PCdoB-Pros-PRB e PSC).
Em novembro, o suplente demonstrou apoio à candidatura do juiz federal Sebastião Julier da Silva (sem partido) ao governo. Atualmente Julier garantiu ter intenção de disputar o governo pelo grupo da base.
Além de condicionar o apoio a Taques, o suplente reafirmou ainda a posição de não se lançar candidato. Segundo ele, o objetivo agora é buscar a militância partidária para avalizar os nomes dos pré-candidatos do partido como a ex-senadora Serys Slhessarenko que deve disputar uma vaga no Senado.
Sobrinho deve ainda ocupar a titularidade do senado enquanto o Jayme Campos (DEM) tenta viabilizar sua reeleição.
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