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Política Segunda-feira, 18 de Setembro de 2017, 08:15 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Setembro de 2017, 08h:15 - A | A

PF NO PALÁCIO ALENCASTRO

Operação Malebolge reacende discussão sobre criação de CPI contra Emanuel

FELIPE LEONEL

A Operação Malebolge, desencadeada pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira (15), reacendeu as discussões sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). O chefe do Executivo Municipal de Cuiabá foi flagrado, em vídeo, enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro, supostamente, de propina. 

 
 

Ednei Rosa

Marcelo Bussiki

 

O vereador Marcelo Bussiki (PSB), chegou a apresentar um requerimento para criar a "CPI do Paletó", mas obteve apenas seis, das nove assinaturas necessárias para instalação da Comissão. Na última sessão ordinária, nesta quinta, o vereador Elizeu Nascimento (PSDC) voltou de licença e assinou o requerimento, totalizando sete assinaturas. 

 

 

Na avaliação dos parlamentares da oposição, o cumprimento de mandado de busca e apreensão no Palácio Alencastro, sede do Poder Executivo, dá mais argumentos para criação da CPI. Segundo o vereador Felipe Wellaton (PV), alguns parlamentares devem voltar de licença e, com isso, angariar novas assinaturas. 

 

 

"Vamos insistir [na criação da CPI],  porque a gente coloca a questão do decoro do cargo, da lisura do prefeito Emanuel Pinheiro, que deve ser correspondida a frente de um cargo tão grande, de uma cidade que caminha para os 300 anos", afirmou Wellaton, acrescentando que o gestor não pode continuar a frente de um município que tem um orçamento de quase R$ 3 bilhões. 

 

 

Já o vereador Marcelo Bussiki, autor do requerimento da CPI, questionou o motivo do prefeito não divulgar as "provas robustas" que teria. Ele ainda ressaltou que a Comissão Parlamentar iria investigar "infrações político-administrativa" e não infrações penais, que está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

 

 

Bussiki também afirmou que a CPI é para dar uma oportunidade ao prefeito Emanuel Pinheiro de se explicar perante os parlamentares e a sociedade. O parlamentar disse que se alguma honra foi "manchada", foi a dos cuiabanos e que a cidade está envergonhada de Pinheiro, inclusive alguns servidores da Prefeitura de Cuiabá. 

 

 

"O que a gente quer é a apuração dos fatos, pois Cuiabá não pode parar. O prefeito foi aos Estados Unidos, procurou o Banco Mundial. Vocês acreditam que o Banco Mundial vai trazer algum recurso diante de tantas notícias negativas e o prefeito não responder? Vocês acreditam que algum empresário vem investir em Cuiabá? Ele tem que se defender", finalizou Bussiki. 

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