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Política Terça-feira, 17 de Dezembro de 2019, 14:00 - A | A

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Terça-feira, 17 de Dezembro de 2019, 14h:00 - A | A

CASSAÇÃO DE SENADORA

Jayme pede calma sobre vaga de Selma: "Não existe velório sem defunto"

WELLYNGTON SOUZA

Reprodução

jayme campos

 

O senador Jayme Campos (DEM) afirmou nesta segunda-feira (16), que já são ventilados pelo menos 41 nomes interessados para ocuparem a vaga da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), no Senado.  Entretanto, o democrata pede calma, pois o acórdão do afastamento da senadora cassada ainda deve ser publicado para que uma nova eleição aconteça. 

Selma teve o mandato cassado pelos crimes de caixa 2 e abuso de poder econômico durante o período de pré e campanha eleitoral, sob acusação de que teria omitido da Justiça Eleitoral gastos de R$ 1,2 milhão.

“Pelo que eu tenho ouvido tem candidato para dar, vender, emprestar e alugar. Fechamos uma lista com amigos, durante um bate-papo e foi somado, mais ou menos, de pré-candidato, sonhando em ser candidato um total de 41 nomes”, disse Jayme durante posse do conselheiro Guilherme Maluf como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCEMT).

“Ainda existe um trâmite que precisa ser seguido e respeitado. Depois desse processo, o que eu imagino, é que poderá ser marcada a data de uma nova eleição, porque não existe velório sem defunto. Ela foi cassada e, todavia, precisa ser naturalizada. Esse é um assunto que precisamos aguardar e ver o que poderá acontecer, em que pese ela tem direito de recorrer até o STF. É um assunto que precisamos aguardar todos os trâmites legais”.

Jayme não descartou a possibilidade da sigla lançar candidatura própria à vaga. “Obviamente que o DEM tem estrutura para recorrer a uma candidatura própria na disputa. Nós iremos sentar, conversar e discutir de forma madura, de forma consciente, qual a melhor decisão”, ressalta.  

“O partido se encontra habilitado até mesmo para participar de uma eleição da presidência da República. O que ainda pode levar mais tempo para ser discutido”, completou.

Saiba mais

Em abril deste ano o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) cassou, por unanimidade, o mandato de Selma e o de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes, por abuso de poder econômico e caixa 2. No último dia 10, o TSE manteve a decisão da justiça estadual.

Seguiram o voto do relator Og Fernandes, os ministros Luis Felipe Salomão, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Sérgio Banhos, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Votou contra a cassação apenas o ministro Edson Fachin.

Durante o julgamento, o TSE também decidiu também pela inelegibilidade de Selma até 2026.

Uma nova eleição para senador em Mato Grosso deve acontecer, porém ainda não há uma data. 

A senadora permanece no cargo até a publicação do acórdão.

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