A deputada estadual Janaína Riva (MDB) descartou a ideia de que a retirada da candidatura da médica Natasha Slhessarenko (PSB) ao Senado seja fruto do machismo na política. Na perspectiva da parlamentar, a decisão foi partidária e Natasha sabia dos riscos.
A médica desistiu da candidatura depois de ficar isolada sem o palanque aberto do governador Mauro Mendes (UB) e sofrendo pressões nacionais do PSB para que formasse composição com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e com o PP, do candidato ao Senado Neri Geller (PP).
“Eu vi que muita gente queria condenar o Max pelo poder da decisão, mas eu vi que esse decisão foi exclusivamente dela. A posição do PSB seria uma posição isolada, sem palanque, e isso impacta muito nas proporcionais”, explicou Janaína.
“Você não pode casar material, não pode usar a mesma estrutura do candidato ao governo ou a Senado, não pode estar no mesmo palanque, então, a legislação hoje é muito rígida com relação a isso. Acho que foi mesmo uma decisão partidária, não acho que tenha sido uma questão de machismo ou nada disso, porque a partir do momento que ela chega e, pela primeira vez em uma disputa ela se coloca como senadora, como ela mesma disse, ela sabia dos riscos que ela corria com relação a viabilizar ou não”, completou.
Ao mesmo tempo, Janaína admitiu a importância da candidatura de Natasha, que despontava em segundo lugar nas pesquisas representando as mulheres e a “nova política”.
“O voto dela era um voto muito da mulher, um voto do novo e eu não vejo alguém que se encaixe no perfil da Natasha. Todos [os outros candidatos] vão tentar buscar [os eleitores de Natasha], mas acho que ficou muito evidente a força do protagonismo da mulher nesse pleito eleitora”, ressaltou a parlamentar.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
