A execução do advogado Roberto Zampieri motivou a cobrança dos deputados estaduais por um trabalho de "inteligência" com caráter preventivo e o aumento do efetivo das polícias Militar e Civil. O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), falou sobre a sensação de impunidade dos criminosos que estão cometendo ações em locais abertos, como o Shopping Popular. Júlio Campos (UB) disse que o número de policiais é insuficiente para cobrir a quantidade de habitantes em Mato Grosso.
"Os criminosos não estão respeitando nada. Não estão tendo medo de ir no meio da rua, de ir no Shopping Popular, que é cheio de gente, ir em concessionária. A Polícia Militar está agindo duramtente, mas é preciso fazer um trabalho maior de inteligência", observou Eduardo Botelho nesta quarta-feira (6).
Júlio Campos reconheceu o investimento do governo nas forças de segurança, porém, acredita que a questão é o número de policiais que, segundo ele, não atende as ocorrências para a quantidade de habitantes.
"A segurança pública de Mato Grosso, por mais esforço que está fazendo, por mais equipamento que o governador Mauro Mendes tem contratado, não dá conta da bandidagem que tem no Brasil. Precisa de material humano, a Polícia Civil e Militar está desfalcada pelo número de habitantes que temos (sic)", disparou o deputado.
O parlamentar também apontou a necessidade de repensar promover operações especais para cumprimento de mandados de prisão em aberto. "Não tem sentido cobrar da segurança pública se juiz libera o bandido. Esse homem que cometeu esse estupro em Sorriso estava no terceiro crime. Tem que ter operação para ver quantas pessoas estão condenadas e soltas", falou Campos, mencionando o caso no interior do Estado em que quatro mulheres da mesma família foram vítimas de um predador sexual.
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