A empresária Margareth Buzetti (PP) negou que fosse suplente da tenente-coronel da Polícia Militar Rúbia Fernanda de Oliveira Santos (Patriota). Por meio de nota, disse que recebeu convite, mas recusou. Na sexta-feira (6), o nome da policial passou a circular como alvo de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Senado.
São dezenas de nomes cogitados pelos partidos para concorrer à vaga deixada pela juíza Selma Arruda (Podemos), cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico. A eleição está marcada para o dia 26 de abril, embora o governador Mauro Mendes (DEM) já tenha pedido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que suspenda o pleito. Ele quer que a escolha do novo senador ocorra em outubro, com a votação para prefeito e vereadores.
Na sexta-feira o presidente anunciou que irá apoiar candidatura feminina em Mato Grosso, no entanto não divulgou o nome da candidata. Logo após, a policial começou a ser anunciada como recebedora do apoio de Bolsonaro.
Na manhã deste sábado (7), Buzetti emitiu nota falando da atual situação. Ela já tinha anunciado pré-candidatura ao Senado.
“Recebi o convite da Ten cel Rubia no dia 27/02/2020 para ser 1ª suplente na chapa apoiada pelo Bolsonaro, porém não aceitei, pois não concordei com a forma que estavam articulando o apoio, e nem a Instituição PMMT havia sido informada. Meu partido receberia uma ordem da nacional e teriam que acatar. Dizem que em política não existe lealdade, mas, para mim, ela é fundamental (sic)”, diz o comunicado.
A reportagem tentou contato com a coronel, mas as mensagens não foram respondidas.
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