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Política Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016, 18:44 - A | A

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016, 18h:44 - A | A

DESGASTE NA CRISE

Emanuel anuncia que vai vetar aumento do próprio salário e do vice-prefeito

RENAN MARCEL

O  prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirma que irá vetar o projeto de lei aprovado nesta terça-feira (27) pela Câmara Municipal de Vereadores, que aumenta os salários do prefeito e do vice-prefeito.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Emanuel pinheiro

 

Para o peemedebista é “inconcebível e incoerente” o aumento diante do cenário de crise econômica e reformas de ajuste fiscal que ocorre em todo o Brasil e em Mato Grosso.

 

Emanuel lembra que terá que adotar medidas de austeridade durante a sua gestão para controlar os gastos e enfrentar a crise. O prefeito adiantou a decisão em uma postagem no Facebook:

 

“Tomei conhecimento que a Câmara dos Vereadores aprovou hoje projeto de lei aumentando os salários do prefeito e do vice-prefeito. De antemão anuncio que irei vetar tal projeto. Acho inconcebível e incoerente esse aumento de salários diante da crise econômica que estamos passando”, disse.

 

“Como gestor terei que adotar medidas austeras para o controle de gastos. Não seria coerente da minha parte promover um rígido ajuste fiscal e permitir o aumento do meu próprio salário. Vou vetar o projeto. É a decisão”, completou.

 

Além do salário do prefeito e do vice-prefeito, os vereadores aprovaram também o aumento dos próprios salários, Com 14 votos favoráveis e sete contrários. Eles passarão a receber R$ 18,9 mil a partir de 1º de janeiro de 2017.  

 

O salário atual é de R$ 15,030 mil. A verba indenizatória dos próprios vereadores também terá um acréscimo, já que ela representa 60% do salário de vereador.

 

IPTU

 

A assessoria do prefeito também negou que o prefeito eleito tenha pressionado os vereadores a votarem a nova planta de valores genéricos da cidade, que aumenta o Imposto Predial e Territorial Urbano em até 35%.

 

Segundo as informações, foi o atual prefeito, Mauro Mendes (PSB), quem notificou os parlamentares para colocar o projeto na pauta de votação, atendendo determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).  

 

O esclarecimento veio em respostas às informações noticiadas pelo vereador Toninho de Souza (PSD) de que o peemedebista teria solicitado a aprovação da nova planta. Na nota, a assessoria faz questão de destacar que Toninho teria chamado a atenção para o IPTU enquanto viabilizava as assinaturas mínimas necessárias para que o projeto do aumento dos salários vereadores entrasse em pauta de votação.

 

“Toninho, que é candidato a deputado estadual, pensou que ganharia pontos com esse sua jogada, mas se deu mal, pois foi o principal articulador do aumento para os vereadores”, disse o futuro secretário de Comunicação da prefeitura, José Roberto Amador.

 

Diante da polêmica, o projeto acabou saindo da pauta de votação. 

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