As articulações feitas pelo presidente do PSB em Mato Grosso, Max Russi, para acomodar a sigla socialista na segunda suplência do candidato à reeleição ao Senado Wellington Fagundes (PL) causou frustração ao concorrente Neri Geller (PP).
Nesta quarta-feira (10), após reunião para definição da chapa ao sistema proporcional na Assembleia Legislativa, Geller lembrou que Russi empregava alinhamento com seu grupo, destacando, inclusive, participação dele no Movimento Avança Mato Grosso.
“Frustrou. Claro que frustrou. Até porque o Max veio para ajudar no Avança Mato Grosso, primeiro movimento grande que fizemos”, declarou Geller, ressaltando que conta com apoio de prefeitos do PSB.
No mesmo contexto, o progressista aproveitou a oportunidade para lembrar Max sobre a importância de manter posicionamento.
“Eu falei para o Max: ‘disputar eleição e se exercer a liderança é manter posição. Se um dia você pensar em ser senador com esse 'uma hora está aqui outra hora ali', não vai acontecer’. Falei isso pra ele. Não é crítica. Falei para ele. E realmente ser ‘Maria vai com as outras’, é ridículo isso. O PSB estava alinhado conosco. Estava, inclusive, com banner que nós fizemos. Os prefeitos do PSB a grande maioria está comigo”, emendou.
“Não deu certo eu não vou ficar obrigando. Nós vamos fazer uma eleição leve e discutindo com a sociedade, porque eu não fiz nenhuma traição e nem vou fazer”, finalizou.
O empresário Diógenes Jacobsen (PSB), ex-vereador por Nova Mutum, é sondado pelo PSB para preencher a segunda suplência de Fagundes. Ocupa a vaga da primeira suplência o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (UB), anunciado na última sexta-feira, durante realização da convenção partidária do Partido Liberal. As conversas a respeito estão sendo lideradas por Max e pelo governador Mauro Mendes (UB). Uma reunião ocorreria nesta quinta para algumas definições, mas com nova internação da primeira-dama, Virginia Mendes, o encontro foi suspenso.
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