O secretário adjunto de Segurança Pública, Juliano Chiroli, atribuiu à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a responsabilidade por dar celeridade aos concursos da Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros Militar, que acabaram suspensos após denúncias de irregularidades no Teste de Aptidão Física (TAF). O receio é de que o chamamento acabe ficando para o próximo ano, em decorrência do imbróglio judicial que se formou em volta dos certames.
"É algo que não depende de um fator da Secretaria de Segurança Pública, depende da Justiça tomar suas decisões, a Universidade Federal de Mato Grosso terminar o processo do concurso e nós recebermos a aprovação dos candidatos", defendeu, nesta quinta-feira (2).
No dia 19 de maio, o juiz federal Hiram Armênio Xavier Pereira deferiu a primeira suspensão de um dos editais de concursos da Segurança Pública. Decisão foi embasada na denúncia de candidatos do concurso da Polícia Civil que não tiveram acesso às gravações do TAF. Depois, no dia 26, o juiz Raphael Casella de Almeida Carvalho, da 8º Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Mato Grosso, deferiu pedido da Defensoria Pública da União e suspendeu os prazos dos concursos da Polícia Militar e Bombeiros pelo mesmo motivo.
Os certames ficarão suspensos até que a UFMT forneça as imagens e dê prazo aos candidatos que queiram interpelar recurso.
Apesar da confusão judicial, Juliano Chiroli garantiu que, assim que os resultados finais chegarem ao Executivo, o chamamento dos aprovados será realizado de forma imediata.
"A Secretaria de Segurança Pública fez um processo e contratou a UFMT uma instituição renomada para conduzir todo o concurso. Nós esperamos os resultados finais, e o governador, assim que tiver os resultados finais, fará o chamamento dos aprovados e iniciaremos os cursos de formação. Existe esse processo, nós estamos aguardando. Obviamente que, quanto mais rápido esse processo de concurso se encerre, mais rápido poderemos ter o chamamento e iniciar a formação", disse.
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