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Polícia Sexta-feira, 20 de Abril de 2018, 16:05 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Abril de 2018, 16h:05 - A | A

NOVAS IMAGENS

Vídeo mostra verdureiro sendo atropelado na Miguel Sutil

LUIS VINICIUS

Uma nova gravação do circuito de segurança de uma empresa instalada na Avenida Miguel Sutil mostra quando o vendedor de verduras, Francisco Lucio Maia, 48 anos, é atropelado por um Jeep Compass, dirigido pela dermatologista Letícia Bortolini, de 28 anos, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Após atropelar a vítima, a médica continuou em alta velocidade e não parou para prestar socorro a vítima.

 

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As imagens divulgadas pelo site Mídia News mostram que o atropelamento foi registrado às 19h30 do sábado (14). Na gravação de 17 segundos, é possível ver Francisco e uma testemunha na avenida.

 

Logo em seguida, o carro da médica passa em alta velocidade e atropela o verdureiro. Mesmo após o atropelamento, a médica continua em alta velocidade e não freia o veículo para prestar socorro.

 

Francisco foi atingido pelo veículo dirigido pela dermatologista e arremessado em uma árvore da avenida. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente. Segundo informações de testemunhas, a médica aparentava estar alcoolizada. O resultado do exame de necropsia do vendedor de verduras apontou que o verdureiro morreu ao sofrer um politraumatismo (diversas fraturas pelo corpo) causados pelo impacto da batida do carro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Perícia Oficial Técnica de Identificação (Politec).

 

Letícia foi presa ainda na noite de sábado (14), em uma residência no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. No domingo (15), a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, da 9ª Vara Criminal, converteu a prisão temporária em preventiva durante audiência de custódia. Na ocasião, a magistrada afirmou que a médica tinha "personalidade criminosa", pois atropelou e matou o comerciante, fugiu do local do acidente e não acionou socorro ou autoridades ao local do crime.  A juíza também ponderou que a acusada, sendo médica, tinha o poder e o dever de prestar socorro à vítima, mas não o fez.

 

Na terça-feira (17), o desembargador Orlando Perri acolheu o pedido da defesa de Letícia feito sob o argumento de que ela tem um filho com um ano de idade e que precisa de cuidados, é responsável pelo sustento da criança, além de que não tem antecedentes criminais.

 

Como condição para que Letícia deixe a prisão, o desembargador impôs algumas medidas cautelares, entre elas comparecimento mensal ao juízo, não frequentar bares e clubes, recolhimento noturno, não pode consumir bebidas alcoólicas e entorpecentes, não pode se envolver em outros delitos. Caso Letícia infrinja alguma das medidas ela pode ser recolhida para o regime fechado, novamente.

 

“Ele foi bastante evasivo no depoimento. Ele confirmou que quem saiu dirigindo foi a sua esposa, isso é importante, mas nós já tínhamos isso. Continuamos trabalhando para que não haja dúvidas sobre disso. Ele negou que presenciou a Leticia fazer o consumo de álcool durante o evento. O médico afirmou que não observou que a sua esposa estava bêbada quando estava dirigindo. Logo depois, ele contou que entrou no carro, dormiu e que só ficou sabendo do atropelamento quando os policiais foram até a sua casa e informaram do acidente”, disse o delegado Christian Cabral à reportagem.

 

 

Veja o vídeo

 

 

 

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NATALIE 20/04/2018

"O desembargador Orlando Perri acolheu o pedido da defesa para que Letícia deixe a prisão"...O desembargador não avaliou a necessidade dos filhos do verdureiro que foi morto, não avaliou a dor da família que essa médica causou e também não avaliou o fato que ela teve intenção de matar. Poxa... até quando a justiça vai passar a mão na cabeça de assassinos que enche a cara e pega o volante colocando em risco a vida de outras pessoas.

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