Após ter oferecido sexo a policiais militares para não ser presa, Rosângela Barros da Silva, 29 anos, alegou ter sofrido agressões dos agentes após a detenção. A acusação foi feita no dia 29 de outubro, no Fórum de Cuiabá, durante audiência de custódia.
Rosângela foi presa no dia 28 de outubro, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, após ser encontrada dentro de um carro roubado. Ela tentou resistir à prisão, mas foi detida pelos agentes. Contra ela pesava um mandado de prisão em aberto, mesmo sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
Antes de ser levada à delegacia, a mulher ofereceu sexo aos policiais em troca de sua liberdade. No entanto, os militares negaram a oferta e levaram a mulher à Central de Flagrantes.
No dia seguinte (29), a suspeita foi levada ao Fórum de Cuiabá, onde passou por audiência de custódia. No procedimento, Rosângela alegou ter sido agredida pelos policiais durante a prisão. Com a denúncia, o juiz Lídio Modesto da Silva Filho, da 4ª Vara Criminal, determinou que o procedimento fosse encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar.
“A defesa requer que seja oficiada a Corregedoria da Polícia Militar para apuração de possíveis agressões no momento da prisão”, diz trecho da audiência de custódia.
Depois da denúncia, o magistrado converteu a prisão em flagrante, em preventiva. Em seguida, ela foi encaminhada para uma unidade penitenciária feminina para ficar à disposição da Justiça.
Prisão
A detenção de Rosângela foi realizada por policiais do 10º Batalhão. Os agentes disseram que viram uma pessoa trocando a placa de um GM Cobalt, em uma rua próximo ao Centro da Capital.
Quando os PMs tentaram a abordagem, o motorista acelerou e fugiu, parando somente em uma parada de taxistas. No veículo, foi encontrada apenas a mulher, que assim que desceu jogou seu celular contra a parede, na intenção de quebrá-lo.
Rosângela ainda resistiu a abordagem, sendo necessário o uso de força física para algemá-la. No carro, foram encontrados um documento e um par de placas, sendo que na checagem por meio do chassi constatou-se tratar de produto de roubo.
Aos policiais, a mulher disse que o carro teria sido dado a ela por seu namorado. Ela apontou um local, mas o homem não foi encontrado.
A acusada também tentou passar outro nome aos militares, que descobriram a real identidade por meio da tornozeleira eletrônica.
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