A defesa da influenciadora digital Mariana Vidotto negou que houve o pedido de R$ 500 mil para que a denúncia de agressão e estupro fosse retirada ou divulgada. Conforme o advogado dela, Francisco Faiad, o dinheiro seria referente a uma divisão de bens do casal.
Por meio de nota, Mariana ainda informou que alguns áudios que foram divulgados de uma conversa entre os advogados de Mariana e Cleverson Campos Contó foram retiradas de contexto.
Durante uma coletiva nesta quarta-feira (8), a defesa de Contó, Eduardo Mahon, afirmou que a acusação de extorsão consta em uma representação criminal protocolada na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM). A representação criminal diz que Mariana tinha um acordo firmado judicialmente para não tocar no nome do ex-namorado.
“No ano de 2020, o representante entabulou acordo extrajudicial com a 2ª representada [Mariana] no valor de aproximadamente R$ 60 mil entre dinheiro e passagem para o exterior, condições impostas pela sra. Mariana de Mello Vidotto para deixar de detratar o representante nas redes sociais de um relacionamento”, disse Mahon.
Já Mariana afirmou que os valores são referentes aos bens adquiridos durante a união estável, a chamada meação. Nestes casos, quando há dissolução, aquilo que é adquirido pelo casal tem que ser repartido em 50% para cada um.
O advogado da influencer ressaltou ainda que sua cliente se recusou a assinar devido a uma cláusula de silêncio proposta por Contó. "O termo acordava que a vítima jamais poderia citar os episódios de violência sofridos durante a relação", diz trecho da nota.
Segundo ele, por conta desta cláusula, Mariana não recebeu nenhum valor a título de meação pela união estável que foi dissolvida.
"Ratificamos que não há nenhum tipo de extorsão. Tanto é verdade que Mariana não aceitou sequer receber a parte que ela teria direito pela divisão pela união estável que tiveram", pontuou Faiad.
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Mariana lamentou ainda a tentativa da defesa de Contó em querer inverter os fatos e esconder os atos violentos cometidos pelo advogado contra diversas vítimas distintas que já relataram as agressões sofridas às autoridades policiais.
Confira a nota na íntegra:
Com relação às acusações de extorsão feitas pelo advogado Cleverson Contó, a defesa de Mariana Vidotto, esclarece que, em nenhum momento, houve pedido de R$ 500 mil para que a denúncia de agressão e estupro fosse retirada ou divulgada.
Os áudios divulgados hoje, tirados totalmente de contexto, apontam uma conversa entre os advogados de Mariana e Cleverson, com o intuito de discutir a dissolução de união estável. Era dissolução de união estável em razão de terem vividos, como se casados fossem, sob o mesmo teto.
O acordo proposto pelos advogados era para acertar os valores pelos bens adquiridos durante a união estável, a chamada meação. Nestes casos, quando há dissolução, aquilo que é adquirido pelo casal tem que ser repartido em 50% para cada um.
Informamos que Mariana se recusou a assinar o acordo devido a uma cláusula de silêncio proposta por Cleverson. O termo acordava que a vítima jamais poderia citar os episódios de violência sofridos durante a relação.
O senhor Cleverson Contó tentou incluir isso e Mariana não aceitou o acordo. Por isso a vítima não recebeu absolutamente nenhum valor a título de meação pela união estável que foi dissolvida. Ratificamos que não há nenhum tipo de extorsão. Tanto é verdade que Mariana não aceitou sequer receber a parte que ela teria direito pela divisão pela união estável que tiveram.
Por fim, lamentamos a tentativa da defesa de Clerverson Contó em querer inverter os fatos e esconder os atos violentos cometidos pelo advogado contra diversas vítimas distintas que já relataram as agressões sofridas às autoridades policiais.
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