Vitor Hugo da Silva, de 18 anos, alegou, durante interrogatório ao delegado Hércules Batista, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que alguém havia arrombado a residência e assassinado a mãe dele, a enfermeira Fabiana Maria Amaro da Silva, de 39 anos. A mulher foi morta com várias facadas no bairro Parque Paiaguás, em Várzea Grande, na madrugada de segunda-feira (1º). O delegado representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva.
De acordo com o depoimento do rapaz, ele estava tomando cerveja na calçada em frente à sua casa com vizinhos e, quando todos foram dormir, ele resolveu dar uma volta no quarteirão. Em certo momento, ele teria visto uma pessoa, que teria arrombado a porta da residência e assassinado Fabiana.
Entretanto, o delegado Hércules afirmou que a versão apresentada por ele não se sustenta, uma vez que não havia sinais de arrombamento na porta dos fundos, constituindo apenas uma alegação para tentar se eximir do crime praticado.
No dia do crime, Vitor foi encontrado bastante alterado. Ao ser colocado na viatura da Polícia Militar, ele chutava o veículo e proferia várias palavras de baixo calão contra os policiais militares.
O suspeito foi detido logo após os fatos e autuado em flagrante pelos crimes de feminicídio, desacato e condução de veículo sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa. O delegado responsável pela autuação, Hércules Batista Gonçalves, representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
Informações da Polícia Civil dão conta que a foi assassinada pelo filho ao discutir com o jovem sobre o uso de entorpecentes.
Foi apurado ainda que mãe e filho já haviam tido desentendimentos anteriores, e que Fabiana chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o filho por ele ter furtado sua carteira. Ele também havia abandonado o emprego.
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