O delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), Vitor Hugo Bruzulato, que é responsável pela investigação do furto de seis caminhonetes do Hotel Gran Odara, localizada na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, acredita que os veículos já estão na Bolívia.
Reprodução
O caso foi registrado às 1h10 de terça-feira (04), quando dois suspeitos pularam o muro dos fundos e abriu o portão para outras sete entrarem no local. No começo da noite de terça-feira, policiais da Derfva e Polícia Civil de Cáceres realizaram um trabalho em conjunto e prenderam sete pessoas na cidade, distante a 250 km de Cuiabá. Já na madrugada desta quarta-feira (05), um dos envolvidos foi pego em Várzea Grande.
Os policiais trabalham com a hipótese de que as caminhonetes foram encomendadas pelo narcotráfico.
“Agora falta dois para a nossa equipe consegui prender. Os veículos ainda não foram recuperados porque pela linha de investigação as caminhonetes já estão na Bolívia. Porém, já desenvolvemos uma ação integrada com as forças de segurança dos países vizinhos para recuperar os carros. Por enquanto, nenhum dos detidos delatou participação de funcionários ou ex-funcionários. Mas, está mais do que comprovado que existe participação porque o grupo tinha informações privilegiadas. Sabia como funcionava o estacionamento, posição em que as câmeras estavam e horário da troca noturna”, afirmou o delegado.
As imagens do Circuito Interno de Segurança já foram colhidas e devem ajudar nas investigações, apesar de não estar totalmente nítida. Os presos na cidade de Cáceres foram encaminhados para a Cadeia Pública do município e o detido em Várzea Grande deve ser encaminhado ainda nesta quarta-feira para um presídio da Capital.
Ainda conforme o delegado, as investigações continuam com a delegacia local.
Caso
Pelo menos nove pessoas entraram pelo estacionamento do Hotel Grand Odara e furtaram de três Toyota Hilux SW4, uma Chevrolet S-10, uma Amarok e Toyota Hilux. O crime só foi percebido na manhã de hoje depois da chegada de alguns dos funcionários.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) já foram comunicados porque os veículos podem ter sidos levados para a fronteira a mando do narcotráfico boliviano.
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