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Polícia Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 11:00 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 11h:00 - A | A

DISFARÇADAS DE REMÉDIOS

Comando Vermelho armou plano para entrar com drogas na PCE, afirma delegado

LUIS VINICIUS

Investigações da Polícia Civil apontam que a tentativa de colocar drogas na Penitenciária Central do Estado (PCE), por meio de remédios disfarçados como medicamento para tratamento e prevenção da covid-19, foi orquestrada por membros da facção criminosa Comando Vermelho (CVMT). A informação foi confirmada pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE).

Marcos Lopes/HiperNotícias

Polícia Jurídica Civil/Operação Natureza/delegado/Vitor Hugo Bruzulato Teixeira/Dema

 Delegado Vitor Hugo Bruzulato da Delegacia de Repreesão ao Entorpecente (DRE)

A autoridade policial explicou que os familiares de detentos da unidade prisional receberam instruções dos criminosos para comprar medicamentos destinados à prevenção e tratamento da doença (em alguns casos utilizando receitas médicas falsas) e nos frascos de polivitamínicos com cápsulas maiores substituir os medicamentos por substâncias entorpecentes como maconha e cocaína.

O delegado disse que os supostos medicamentos chegaram a ser recebidos pelos agentes penais na PCE e seriam distribuídos na unidade prisional na quarta-feira (08) no raio cinco, onde estão os líderes do Comando Vermelho, considerados de maior periculosidade do estado.

“O fato foi orquestrado por membros do Comando Vermelho. Nós recebemos e devido a um trabalho conjunto, foi possível impedir a entrada dessa grande quantidade de drogas em cápsulas na penitenciária, assim como a comercialização do entorpecente na unidade prisional. Todo material apreendido será periciado, pesado, porém, visualmente já se percebe que são centenas de cápsulas recheadas com entorpecentes”, explicou.

De acordo com a investigação, ainda não foi possível prender os executores do crime. No entanto, Bruzulato afirma que os trabalhos continuam com intuito de desarticular a quadrilha.

“Por enquanto, ainda não há prisões, mas o trabalho continua. Continuamos com as investigações para tentar identificar e prender os culpados”.

Além de policiais da DRE, participaram da apreensão policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e policiais penais da PCE.

 

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