Por conta da política de tolerância zero com a covid-19, Xi tem evitado viagens ao exterior, sendo esta potencialmente a primeira desde o começo da pandemia. A ida ao G-20 poderá significar o primeiro contato pessoal da autoridade em anos com uma série de outros líderes, e em meio a crise no Estreito de Taiwan. No caso de Putin, a presença seria a primeira em um fórum de grandes proporções desde a invasão, em fevereiro, da Ucrânia pela Rússia.
"Xi Jinping virá. O presidente Putin também me disse que virá", afirmou Widodo. A presença do russo poderia ainda ocasionar o primeiro encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, desde o começo da guerra, já que o ucraniano foi convidado excepcionalmente para a reunião deste ano. "Na minha visão, deve haver espaço para lideres discutirem, especialmente das grandes nações", afirmou Widodo.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a pedir a exclusão da Rússia do G-20. Em 2014, na altura do conflito da Crimeia, o à época chamado G-8 suspendeu Moscou indefinidamente de sua formação, passando à configuração atual, G-7.
(Com Agência Estado)
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