Em uma carta ao Presidente publicada em sua conta no Twitter, Torres disse que se aposentava do cargo depois de ter servido ao lado de Castillo, "particularmente às pessoas mais negligenciadas e esquecidas". Pouco depois, entrou no palácio presidencial para se encontrar com o chefe de Estado, mas não deu declarações à imprensa.
O presidente, que responde por cinco investigações judiciais, também não se pronunciou. De acordo com a lei, o presidente pode aceitar ou rejeitar a renúncia.
O ainda primeiro-ministro indicou que voltará às salas de aula da universidade para retomar "o que mais sentia falta: a pesquisa jurídica". Em seus seis meses de governo Torres criticou a imprensa, especialmente a da capital. Ele também disse que aqueles que acusam o presidente são "os verdadeiros ladrões que roubaram bilhões de soles do Peru", apontando para empresários da construção local investigados pela promotoria por pagamento de propina por vários anos.
O primeiro-ministro teve que se desculpar com Israel depois de elogiar o programa de construção de estradas da Alemanha nazista, quando comparou a desconexão de estradas do Peru com a Alemanha e a Itália durante as primeiras décadas do século 20.
Torres é o quarto primeiro-ministro de Castillo e assumiu o cargo em fevereiro. Anteriormente, foi Ministro da Justiça desde o início da gestão do presidente, iniciada em 28 de julho de 2021. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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