Segundo os relatórios, o arsenal representa uma ameaça aos aliados e parceiros americanos na região, incluindo Israel e Arábia Saudita. A bateria de mísseis começa a ser montada no momento em que os EUA tentam reconstruir sua presença militar na região e responder aos ataques a navios-tanque e instalações que os oficiais de inteligência atribuíram ao Irã. Desde maio, o governo Trump enviou cerca de 14 mil soldados para a região.
Irã e Iraque foram atingidos nas últimas semanas por violentos protestos da população. No Iraque, há, até mesmo, atos contra o que qualificam de ingerência iraniana. De acordo com os documentos da inteligência dos EUA, Teerã estaria fazendo ataques na região, mas disfarçando a origem para reduzir o risco de uma resposta. Os mísseis de curto alcance chegam a uma distância de até 970 km, o que significa que um disparo dos arredores de Bagdá pode atingir Jerusalém.
Europa. Reino Unido, França e Alemanha acusaram ontem o Irã de desenvolver mísseis balísticos com capacidade nuclear, de acordo com uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, António Guterres. "Esta carta é uma mentira desesperada", reagiu, no Twitter, Mohammad Javad Zarif, ministro iraniano das Relações Exteriores. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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