O porta voz especificou que 11 soldados passaram pelo Centro Médico Regional Landstuhl, na Alemanha, e pelo Campo de Arifjan, no Kuwait, para exames médicos.
Ele precisou que oito soldados foram para o Centro Médico na Alemanha e três para a base militar no Kuwuait.
No momento do ataque, a maioria dos 1.500 soldados americanos na base estavam em abrigos antiaéreos.
O ataque iraniano aconteceu em represália à morte do general Qasem Soleimaní, considerado um herói no país persa e que foi morto pelos Estados Unidos em um ataque a drone.
Ele também explicou que "por precaução" os militares foram transportados da base de Ain al Asad, no oeste do Iraque, para o centro médico regional de Landstuhl, um hospital do Pentágono na Alemanha.
"Quando forem considerados aptos para o serviço, espera-se que retornem ao Iraque após serem avaliados", afirmou o comunicado.
Quando lançou seu ataque, a República Islâmica alertou que era apenas o começo de sua vingança. Além do ataque à base aérea de Al-Assad, no oeste do Iraque, os mísseis iranianos atingiram uma base em Arbil, que abriga tropas americanas e outros contingentes estrangeiros da coalizão liderada por Washington que luta contra remanescentes do grupo jihadista Estado Islâmico.
À época, Trump optou por não responder à ofensiva iraniana com força militar e, em discurso à nação, disse que iria impor mais sanções contra o Irã. Essas sanções foram direcionadas contra oito posições iranianas importantes, incluindo o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamkhani, bem como contra a indústria de aço, ferro e cobre do país.
Teerã e Washington, que não mantêm relações diplomáticas desde 1979, enfrentaram inúmeras crises desde que Trump ordenou a saída dos EUA em 2018 do acordo nuclear de 2015.
A atual escalada de tensão é especialmente grave e coincide com a derrubada pela República Islâmica de uma aeronave ucraniana, que causou a morte de seus 176 ocupantes. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
(Com Agência Estado)
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