Terça-feira, 17 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,50
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,50
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

Justiça Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 16:26 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 16h:26 - A | A

OPERAÇÃO SEVEN

Silval e outros três são condenados por compra superfaturada de imóvel de R$ 7 milhões

Processo revelou que para que a anexação da área ocorresse durante o governo Silval, os envolvidos se valeram de manobras jurídicas para superfaturar a compra e quitar dívidas do então governador

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O ex-governador Silval Barbosa foi condenado em ação oriunda da "Operação Seven". Processo versa sobre a aquisição superfaturada de um imóvel rural registrado em Rosário Oeste (103 km de Cuiabá) pelo valor de R$ 7 milhões. Além dele, o ex-secretário Pedro Nadaf, Afonso Dalberto e Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, também foram condenados por peculato.

De acordo com os autos, o grupo foi responsável pelo plano criminoso que possibilitou a compra de um imóvel rural vinculado a Filinto Correa da Costa com objetivo de, em tese, aumentar o Parque Estadual Águas de Cuiabá. O processo revelou que para que a anexação da área ocorresse durante o governo Silval, os envolvidos se valeram de manobras jurídicas com intuito de superfaturar a compra e quitar dívidas do então governador. 

Em 2002, o Estado já havia desapropriado parte da Fazenda Cuiabá Larga para compor a área do Parque Estadual Águas da Cabeceira do Cuiabá. Com isso, o proprietário perdeu o interesse em realizar atividades ecônomicas no imóvel. 

Em 2013, Filinto Correa da Costa fez um novo pedido ao Estado para que anexasse o restante da área. A requisição foi a oportunidade que o grupo criminoso encontrou para superfaturar a compra e quitar dívidas de Silval. 

Todo o processo desde a requisição até a compra demorou menos de um ano e quatro meses, às vésperas do fim do segundo mandato do então governador. 

Pelos fatos narrados na denúncia, Silval Barbosa foi condenado a 11 anos de prisão. Contudo, por ser colaborador premiado, o ex-governador foi beneficiado com a detração da pena para pouco mais de três anos. 

Pedro Jamil Nadaf foi condenado a nove anos de prisão. Em virtude da colaboração premiada, a pena foi reduzida para três anos e um mês de prisão. 

Afonso Dalberto, que também é colaborador premiado, teve a pena reduzida de 12 anos de prisão para quatro anos e um mês. Chico Lima, o único que não firmou acordo de colaboração, foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão. 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros