O ex-governador Silval Barbosa foi condenado em ação oriunda da "Operação Seven". Processo versa sobre a aquisição superfaturada de um imóvel rural registrado em Rosário Oeste (103 km de Cuiabá) pelo valor de R$ 7 milhões. Além dele, o ex-secretário Pedro Nadaf, Afonso Dalberto e Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, também foram condenados por peculato.
De acordo com os autos, o grupo foi responsável pelo plano criminoso que possibilitou a compra de um imóvel rural vinculado a Filinto Correa da Costa com objetivo de, em tese, aumentar o Parque Estadual Águas de Cuiabá. O processo revelou que para que a anexação da área ocorresse durante o governo Silval, os envolvidos se valeram de manobras jurídicas com intuito de superfaturar a compra e quitar dívidas do então governador.
Em 2002, o Estado já havia desapropriado parte da Fazenda Cuiabá Larga para compor a área do Parque Estadual Águas da Cabeceira do Cuiabá. Com isso, o proprietário perdeu o interesse em realizar atividades ecônomicas no imóvel.
Em 2013, Filinto Correa da Costa fez um novo pedido ao Estado para que anexasse o restante da área. A requisição foi a oportunidade que o grupo criminoso encontrou para superfaturar a compra e quitar dívidas de Silval.
Todo o processo desde a requisição até a compra demorou menos de um ano e quatro meses, às vésperas do fim do segundo mandato do então governador.
Pelos fatos narrados na denúncia, Silval Barbosa foi condenado a 11 anos de prisão. Contudo, por ser colaborador premiado, o ex-governador foi beneficiado com a detração da pena para pouco mais de três anos.
Pedro Jamil Nadaf foi condenado a nove anos de prisão. Em virtude da colaboração premiada, a pena foi reduzida para três anos e um mês de prisão.
Afonso Dalberto, que também é colaborador premiado, teve a pena reduzida de 12 anos de prisão para quatro anos e um mês. Chico Lima, o único que não firmou acordo de colaboração, foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão.
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