Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Justiça Quinta-feira, 11 de Agosto de 2022, 17:26 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2022, 17h:26 - A | A

POR UNANIMIDADE DO CNMP

Promotor de MT é alvo de PAD por sumiço de denúncias de corrupção

Segundo narrou o conselheiro relator Ângelo Fabiano Farias da Costa, os documentos só eram registrados no sistema do Ministério Público quando Pipino considerava "conveniente"

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o promotor de Justiça de Mato Grosso Luiz Fernando Rossi Pipino. Pipino, que atuava na promotoria de São José do Rio Claro (295 km de Cuiabá), é acusado de sumir com denúncias de corrupção feitas contra a gestão de um município vizinho.

Em sessão no último dia 9 de agosto, os conselheiros do CNMP foram unânimes ao decidir pela abertura do PAD, proposto pelo atual titular da promotoria de São José do Rio Claro, Luiz Eduardo Jacob Filho. O membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) questionava o arquivamento de sindicância do colega que o antecedeu. 

Segundo depoimentos prestados no âmbito da sindicância, Luiz Fernando Rossi Pipino teria sumido com denúncias feitas contra a prefeitura de Nova Maringá (368 km de Cuiabá), em 2015. No entanto, além do sumiço das denúncias feitas, à época, por um vereador, Pipino também é acusado de diversas outras irregularidades no exercício de sua função. 

Uma das práticas questionadas era a rotina adotada pelo promotor, que ia na contramão do que designa o CNMP. As denúncias que chegavam à promotoria, por exemplo, não eram protocoladas no sistema eletrônico, ficando acondicionadas irregularmente. Segundo narrou o conselheiro relator Ângelo Fabiano Farias da Costa, os documentos só eram registrados no sistema do Ministério Público quando Pipino considerava 'conveniente'. 

Uma das principais áreas atingidas, conforme o relator, foi a área de Meio Ambiente, que ficou com diversas denúncias represadas. Além disso, Pipino supostamente não permitia o recebimento de relatórios do Conselho Tutelar para evitar investigações com relação a crianças e adolescentes em situação de risco. 

As irregularidades, contudo, só teriam ocorrido quando o promotor se preparava para deixar a Promotoria de São José do Rio Claro. Na sua defesa, ele também citou a existência de um único promotor para dois juízes, o que gerava sobrecarga ao titular da Promotoria. Essa reclamação foi, inclusive, reforçada pelo próprio proponente da denúncia contra Pipino. 

Apesar das atenuantes, os conselheiros do CNMP decidiram, por unanimidade, pela instauração do PAD com um indicativo de pena de suspensão por 30 dias. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros