O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ/MT) recebeu denúncia contra os desembargadores José Tadeu Cury, José Ferreira Leite e o juiz Marcelo de Souza Barros, acusados de envolvimento no episódio conhecido por “Escândalo da Maçonaria”, que consistia no uso de dinheiro público para socorrer cooperativa formada por magistrados filiados à entidade maçônica. Valores estes em torno de R$ 1,5 milhão pagos como créditos irregulares de 2003 a 2005.Os três magistrados foram enquadrados na lei de improbidade administrativa ( nº 8.429) e 2 de junho de 1992. Porém, foi aberto para eles prazo para se manifestarem em 15 dias, que é a defesa prévia. A decisão do Pleno do TJ foi unânime, o que dificulta, por exemplo, aos magistrados obtiverem vitória se recorrerem contra o recebimento da denúncia. André Romeu - Agência Phocus Decisão do Pleno do Tribunal de Justiça foi unânime
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Ferreira Leite presidiu o Tribunal de Justiça de 2003 a 2005, período em que ocorreu o suposto desvio de dinheiro público.
Em 2008, o ex-presidente do TJ e mais 9 magistrados foram denunciados pelo então corregedor-geral, desembargador Orlando Perri, por meio de representação ao Conselho Nacional de Justiça. Os créditos, segundo relatório, eram depositados nas contas de juízes e desembargadores. Depois eram repassados para salvar cooperativa de crédito criada em 2003 por uma loja maçônica, em parceria com a Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal, o Sicoob Pantanal, que quebrou em 2004.
De posse do relatório, o CNJ afastou os 10 magistrados, que recorreram ao STF e com liminar do ministro Celso de Mello, conseguiram retornar aos seus postos.
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