A Promotoria Especializada de Violência Doméstica do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) posicionou-se contrária ao pedido de prisão preventiva do advogado Cleverson Contó interposto pela defesa da empresária Mariana Vidotto. A mulher acusa o causídico de estupro e agressão física e verbal.
No posicionamento, o qual o HiperNotícias obteve, o MPMT alega não ser a favor da detenção por não vislumbrar os requisitos mínimos que possam justificar a prisão do advogado.
Além da restrição de liberdade de Contó, a defesa da empresária solicitou que fosse realizada busca e apreensão na casa e no local de trabalho do advogado.
A justificativa da vítima é de que, por meio das diligências, seria possível apreender aprender celulares, computadores, notebooks e tablets, visando colher material probatório em relação às ameaças de divulgação de conteúdo sexual que supostamente teria cometido por Contó.
Por sua vez, o Ministério Público solicitou que a empresária seja intimada para apresentar aos autos, por meio de termo de declaração ou boletim de ocorrência, informações acerca do local e hora dos fatos em relação as supostas ameaças de divulgação de material de conteúdo sexual com imagens da requerente, para maior esclarecimento do alegado no pedido.
Conforme a defesa do advogado, patrocinada por Eduardo Mahon, foi evidencializada a fragilidade das acusações pela falta de oferecimento de ação penal por parte do Ministério Público.
O caso
As agressões que teriam sido praticadas por Cleverson Contó ganharam as manchetes após Mariana Vidotto e um grupo de mulheres virem a público narrar a violência sofrida durante os relacionamentos que mantiveram com o advogado.
Em sua conta no Instagram, Mariana contou que no início do ano, Cleverson entrou com um processo contra ela com uma multa de R$ 20 mil caso ela dissesse algo sobre ele.
Outra vítima que ganhou destaque no caso foi a médica Laryssa Moraes que chegou a relatar, também no Instagram, que as agressões ela teria sofrido foram tão brutais que resultaram em um nariz quebrado e em retinas deslocadas. Cleverson também teria tentado estuprá-la com um pen-drive.
Já a defesa do advogado alega que Cleverson estaria sendo alvo de extorsão por parte das vítimas.
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