Um casal de empresários de Poconé (104 km de Cuiabá), Márcio de Oliveira Marques e Miriam de Luna Cavalcanti, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de utilizar uma empresa para movimentar até R$ 350 milhões em quatro anos para o tráfico de drogas, teve a prisão mantida pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (17), no Diário da Justiça.
A magistrada rejeitou o pedido da defesa para revogar a prisão ou substitui-la por medidas cautelares, entendendo que o cárcere é necessário para evitar que novos crimes sejam cometidos na fase de instrução processual. Além disso, é necessário resguardar a ordem pública.
A denúncia do Ministério Público, já convertida em ação penal, cita que Márcio de Oliveira Marques comprou uma propriedade rural visando à exploração de garimpo, no entanto, a aquisição foi registrada em valor subavaliado com o valor de mercado da área, atualmente estipulada em R$ 6 milhões.
A investigação da Polícia Federal evidenciou uma grande organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que movimentou a quantia aproximada de R$ 350 milhões num período de 4 anos.
Foi apurado, também, que a organização criminosa adquiria a cocaína no município de Porto Esperidião (323 km de Cuiabá), acondicionava na vizinha Mirassol D`Oeste, para, depois, distribuí-la em Cuiabá.
No decorrer da investigação, com o apoio do setor de inteligência da Polícia Militar e do Gefron, foi possível interceptar dois carregamentos de drogas, totalizando 210 quilos de cocaína.
Além disso, a investigação apontou que a organização criminosa utilizava postos de combustíveis em Cuiabá para a lavagem de dinheiro decorrente do tráfico de drogas.
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