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Justiça Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 18:00 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 18h:00 - A | A

MEDIDAS PROTETIVAS

Desembargador aposentado é denunciado por suposta ameaça contra ex-namorada

KHAYO RIBEIRO

O desembargador aposentado Evandro Stábile foi denunciado por supostamente ameaçar sua ex-namorada. Em resposta, o ex-magistrado registrou boletim de ocorrência contra a denunciante acusando-a de “estelionato sentimental”.

Divulgação

evandro stabile

Evandro Stábile

As denúncias foram feitas em abril, após fim do relacionamento amoroso entre as partes. De acordo com a denunciante, Stábile a estaria importunando. Em contrapartida, o desembargador aposentado apontou que só manteve contato com a ex-namorada para que ela devolvesse o carro dele.

Na denúncia feita por Stábile, o relacionamento teve fim em março deste ano e a ex-companheira não devolveu o carro que havia pego emprestado. Além disso, a mulher supostamente teria recebido orientações de um delegado para que denunciasse o ex-magistrado por violência doméstica.

Segundo relato de Stábile, a ex-companheira teria se aproveitado da condição financeira dele, usufruindo de empréstimo e utilizando cartões de créditos para fazer uma cirurgia plástica. Além de ter pego o carro emprestado.

Na acusação da denunciante, contudo, não há nenhum tipo de menção a essas afirmações. Ela apresentou à polícia a denúncia de injúria e ameaça.

Posteriormente às denúncias, a juíza Edna Ederli, da 1ª Vara Criminal de Tangará da Serra, definiu uma sequência de medidas protetivas a favor da vítima. Dentre elas, a determinação de que o desembargador se mantenha a uma distância mínima da ex-namorada.

“Outrossim, consigno que em crimes praticados no âmbito doméstico, na maioria das vezes clandestinos, sem testemunhos, a palavra da vítima tem grande valia e é justificante, por si, para impor ao ofensor medidas cautelares visando preservar a sua integridade física e psíquica”, determinou a juíza.

Dentre as medidas estabelecidas está o distanciamento mínimo de 300 metros e a proibição a Stábile de frequentar a residência da vítima.

Em abril deste ano, Stábile foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso a perda de sua função pública e de sua aposentadoria de R$ 35 mil, que foi concedida de forma compulsória após acusação de venda de sentença.

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