O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, José Lacerda, encaminhou nota a HiperNoticias neste sábado (14) admitindo a conversa com o deputado Gilmar Fabris, mas negou que tenha antecipado qualquer informação sobre o relatório da Auditoria Geral do Estado sobre as cartas de crédito. Segundo Lacerda, quando conversou com o deputado o relatório já estava concluído.
Mayke Toscano/Hipernotícias
“A conversa telefônica que tive com o deputado Gilmar Fabris e seus assessores (publicada pelo HiperNoticias) foi na data de 03 de novembro, portanto, ocorreu alguns dias após a conclusão dos trabalhos da auditoria geral do Estado”, frisa Lacerda na nota. José Lacerda diz que conversa foi institucional e reafirma estudo da AGE sobre cartas de crédito
Ele acrescenta que “apenas confirmei ao deputado e a seus assessores o que o sindicato, que ele representa, já sabia, ou seja, de que o auditor geral manteve o entendimento divergindo da posição do sindicato e que as decisões administrativas já tinham sido adotadas”.
O secretário da Casa Civil também reitera que apesar de ter atendido aos telefonemas do deputado, o Governo do Estado, por meio da AGE, mantém o entendimento de que os cálculos que originaram as cartas de crédito emitidas aos Agentes de Administração Fazendária estão incorretos.
"Mesmo após conhecer a argumentação do sindicato, a auditoria apresentou o entendimento, divergindo da posição sindical e encaminhando esses cálculos aos órgãos de controle interno e externo, como o próprio Tribunal de Contas de Mato Grosso. Importante destacar que essas providências já haviam sido publicizadas em 27 de outubro”.
José Lacerda afirma que o Governo, por meio da Casa Civil, deu o respaldo necessário para a AGE realizar a auditagem com “com a independência técnica indispensável ao parecer sobre as cartas de crédito”, e frisa que sua função na Casa Civil é “é apoiar os trabalhos que reconheçam os direitos dos trabalhadores, mas, ao mesmo tempo, protejam o erário de sangrias desnecessárias. Essa é a determinação que recebi do governador Silval Barbosa e a única verdade”.
Leia abaixo a íntegra da nota. NOTA OFICIAL Diante da publicação pelo site HiperNotícias, oferecendo a interpretação de que o dep. Gilmar Fabris e os seus assessores obtiveram, do secretário da Casa Civil, José Lacerda, informações sobre o parecer das cartas de crédito, faz-se necessário vir a público e esclarecer o que se segue: 1 – De fato, na condição de secretário da Casa Civil atendi telefonemas do dep. Gilmar Fabris, que sempre se apresentou ao governo como sendo o parlamentar que apresentou leis buscando a equiparação salarial dos agentes da Administração Fazendária. Insta destacar que é dever do secretário da Casa Civil manter as relações com integrantes de outros poderes; 2 – A Casa Civil defende posições de governo. É do conhecimento de todos que foi determinação do governador Silval Barbosa, após conhecimento do relatório do Tribunal de Contas de Mato Grosso, suspender o pagamento e emissões das cartas de crédito, bem como mandar auditar o que havia sido emitido e pago até agora. 3 – A auditoria geral do Estado recebeu do governador e da secretaria da Casa Civil todo o apoio necessário para concluir, com a independência técnica indispensável ao parecer sobre as cartas de crédito. 4 – No início do mês de setembro, a auditoria notificou o sindicato dos agentes de administração fazendária – SAAFEMT – para apresentar a memória dos cálculos do sindicato, o que foi feito em 25 de outubro. 5 – Mesmo após conhecer a argumentação do sindicato, a auditoria apresentou o entendimento, divergindo da posição sindical e encaminhando esses cálculos aos órgãos de controle interno e externo, como o próprio Tribunal de Contas de Mato Grosso. Importante destacar que essas providências já haviam sido publicizadas em 27 de outubro. 6 – Com a conclusão do Relatório da Auditoria, no dia 27 de outubro, o governo do estado determinou e foi protocolado o resultado da Auditoria não somente para a PGE - Procuradoria Geral do Estado, conforme cita a publicação do HiperNotícias, mas também para a Secretaria de Estado da Administração, Ministério Público, Delegacia Fazendária e Secretaria de Estado da Fazenda. Portanto, não havia nenhum encaminhamento da Casa Civil, visando privilegiar interesses externos, ou atendimento exclusivo para revisão dos resultados do Relatório, mas sim a solicitação de providências de competência de cada órgão. 7 - A conversa telefônica que tive com o deputado Gilmar Fabris e seus assessores (publicada pelo HiperNotícias) foi na data de 03 de novembro, portanto, ocorreu alguns dias após a conclusão dos trabalhos da auditoria geral do Estado. Apenas confirmei ao deputado e a seus assessores o que o sindicato, que ele representa, já sabia, ou seja, de que o auditor geral manteve o entendimento divergindo da posição do sindicato e que as decisões administrativas já tinham sido adotadas. 8 - Como secretário chefe da Casa Civil nunca pautei minha atuação para privilegiar grupos, ou detentores de cartas de crédito. Meu exclusivo interesse é apoiar os trabalhos que reconheçam os direitos dos trabalhadores, mas, ao mesmo tempo, protejam o erário de sangrias desnecessárias. Essa é a determinação que recebi do governador Silval Barbosa e a única verdade. José Esteves de Lacerda Filho
Secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso
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ME ENGANA QUE EU GOSTO 24/12/2011
Esse Secretário só veio manisfestar depois que o Híper Notícias vinculou o diálago, quando o Fabris em coletiva mostrou o diálago onde não tinha o José Lacerda ele se calou, agora vem tentar consertar a cagada que fez, isso é tudo armação, se levar a fundo vai sobrar pra todo mundo e inclusive para o Governador, anota aí!!!
1 comentários