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Justiça Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011, 10:00 - A | A

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Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011, 10h:00 - A | A

AMEAÇAS

Em 2011, 66 jornalistas foram assassinados no mundo, aponta ONG

Além dos assassinatos os profissionais sofrem outros tipos de violência, como sequestro, prisão, censuras e ataques físicos

CONJUR

 

Imagem da Internet

Em doze meses, 1.044 jornalistas foram presos e 1.959 foram fisicamente atacados ou ameaçados

 

Em 2011, 66 jornalistas foram mortos, um crescimento de 16% em relação a 2010, e a quarta maior cifra de mortes desde 1995. Na esteira da Primavera Árabe, o movimento de contestação aos regimes ditatoriais no Oriente Médio, 20 desses profissionais morreram naquela região. E mais: outros 18 morreram na América Latina. Os números podem ser encontrados no levantamento feito pela organização não-governamental Repórteres sem fronteiras, que elenca os dez lugares do mundo que representam casos extremos de censura à mídia e de violência contra a classe. 

Constam no documento nomes de cidades, distritos, províncias, regiões e áreas. O relatório classificou o Novo Mundo como um lugar “muito exposto à violência”. O documento revela ainda que o Paquistão é o país onde mais jornalistas morreram. Foram dez, a maior parte deles assassinada. Enquanto isso, China, Irã e Eritréia ainda são os campeões em prisões em decorrência da mídia.

O levantamento traz outros dados, todos referentes ao ano de 2011. Em doze meses, 1.044 jornalistas foram presos, 1.959 foram fisicamente atacados ou ameaçados, 71 foram seqüestrados e 73 fugiram de seus países. Ao mesmo tempo, acontecem 499 censuras contra a mídia.

O relatório também relaciona a violência no contexto do papel das redes sociais na Primavera Árabe. Cinco ativistas foram mortos, outros 199 blogueiros e ativistas foram presos. E mais: 68 países submeteram a internet à censura. O número de prisões de jornalistas cresceu 95%, pulando de 535 para 1.044. De acordo com a organização, isso se deve aos protestos que aconteceram em países como Grécia, Bielorrússia, Uganda, Chile e Estados Unidos, além de Sudão e Azerbaijão.

Segundo a Repórteres sem fronteiras, houve muitos casos de jornalistas sendo fisicamente obstruídos no curso de seus trabalhos e, na maior parte das vezes, eles representavam atentados contra seus governantes, que acreditavam que suas informações como ameaçadoras.

A entidade conclui: “Da praça Tahir, no Cairo, a Khuzdar, no sudoeste do Paquistão, de Mogadíscio às cidades das Filipinas, o risco de trabalhar como jornalista em tempos de instabilidade política foi realçado mais do que nunca em 2011”.

Confira abaixo a lista dos lugares mais perigosos para jornalistas:

Manama, Bahrein
Abidjan, Costa do Marfim
Cairo, Egito
Misrata, Líbia
Estado de Veracruz, México
Khuzdar, Paquistão
Manila, Cebu e Cagayan de Oro,  Filipinas
Mogadíscio, Somália
Deraa, Homs e Damasco, Síria
Sanaa, Iêmen

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