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Sábado, 17 de Dezembro de 2011, 15h:00

Haddad diz que campanha começa em fevereiro, e PT discute alianças

Ele voltou a dizer que sua saída ocorrerá em janeiro, mas não disse o dia exato do adeus.

FOLHA DE SÃO PAULO

O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou neste sábado (17) que sua agenda de pré-candidato a prefeito de São Paulo vai começar em fevereiro, após deixar o governo Dilma.

Ele voltou a dizer que sua saída ocorrerá em janeiro, mas não disse o dia exato do adeus.

Haddad esteve hoje pela manhã em uma reunião em São Paulo com o conselho político do PT.

O principal tema do encontro, segundo o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT paulista, foi a política de alianças.

De acordo com Edinho, serão procurados os partidos da base do governo Dilma, embora ele reconheça que o PMDB do vice-presidente Michel Temer deva ficar de fora.

"Se não for possível o PMDB estar conosco, como tudo indica que não estará, temos que manter diálogo pensando no segundo turno."

Outra aliança que pode representar uma dificuldade particular para a pré-candidatura Haddad é com o PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab.

"Nós entendemos que nossa candidatura tem que apresentar alternativas aos principais problemas de São Paulo, mas sempre mantendo um ambiente de cordialidade [com o PSD]. (...) Não precisa ser hostil para apresentar alternativas", disse Edinho.

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Além das alianças, um desafio de Haddad será tornar-se mais conhecido. Segundo o Datafolha, 37% dos eleitores paulistanos dizem conhecer o ministro da Educação.

A intenção dos petistas é ter o marqueteiro João Santana no comando da campanha de Haddad.

Segundo o ministro, Santana --que cuidou da propaganda de Dilma e Lula nas últimas duas eleições presidenciais-- ainda não está 100% confirmado.