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Mundo Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2011, 15:50 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2011, 15h:50 - A | A

ELEIÇÕES

Gorbatchov pede anulação da eleição na Rússia e sugere novo pleito

As eleições do último domingo desencadearam uma onda de protestos que acusam o governo de fraude eleitoral

FOLHA DE SÃO PAULO

O ex-presidente soviético Mikhail Gorbatchov pediu nesta quarta-feira às autoridades da Rússia que anulem os resultados das eleições parlamentares de domingo e que convoquem uma nova votação.

"Os dirigentes do país devem admitir a ocorrência de inúmeras falsificações e fraudes, e que os resultados não refletem a vontade dos eleitores", disse Gorbatchov à agência Interfax.

Por isso, acrescentou, "considero que as atuais autoridades devem adotar uma só decisão: anular os resultados das eleições e celebrar novas".

As eleições de domingo, vencidas pelo partido de Vladimir Putin, desencadeou uma onda de protestos que acusam o governo de fraude eleitoral, o que foi seguido da prisão de mais de mil manifestantes.

O ex-líder soviético indicou que "a cada dia que passa, mais russos consideram que os resultados eleitorais não são limpos". "No meu modo de ver, omitir a opinião pública mina o prestígio da autoridade e desestabiliza a situação", disse Gorbatchov.

As declarações do político cujas reformas mudaram o mundo no último quarto do século 20 ocorrem depois de dois dias de protestos populares em várias cidades da Rússia.

Os manifestantes denunciam que as eleições foram fraudulentas para favorecer a Rússia Unida (RU), partido do primeiro-ministro Vladimir Putin.

Segundo dados oficiais, após a apuração de 99,9% dos votos, a RU obteve 49,3% dos votos, o que lhe garante 238 das 450 vagas na Duma, a câmara baixa do Parlamento russo.

Todos os setores da oposição foram unânimes ao denunciar graves irregularidades no pleito de domingo. Guennadi Ziugánov, líder do Partido Comunista, a segunda força mais votada, denunciou que os resultados da eleição foram falsificados em favor do governo. Segundo ele, o partido governista atribuiu até 15% a mais de votos do que realmente teria obtido nas urnas.

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