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Ex-presidente israelense Moshe Katsav, ao centro, deixa prédio da Suprema Corte em novembro |
O ex-presidente israelense Moshe Katsav, 66, chegou nesta quarta-feira à prisão de Maasiahu, ao sul de Tel Aviv, onde cumprirá pena de sete anos por estupro e delitos sexuais contra três subalternas quando era titular da pasta de Turismo e chefe do Estado.
Primeiro presidente de Israel a ser detido, Katsav começa a cumprir nesta quarta-feira a pena que pegou também por coerção de testemunhas e de obstrução da Justiça. A apelação apresentada à Suprema Corte foi rejeitada em 10 de novembro.
O ex-chefe do Estado cumprirá a condenação em uma ala do centro penitenciário destinada a presos do setor religioso. Ele ficará sob um rígido esquema de vigilância para evitar que ele cometa suicídio.
Presidente do Estado de Israel entre 2000 e 2007, ano em que foi obrigado a renunciar, ele nega os crimes e diz que as relações com uma das vítimas foram consentidas.
Horas antes, ao sair de casa, repetiu que estavam condenando um inocente e que "algum dia os israelenses compreenderão que enterraram um homem vivo".
Ele também foi sentenciado a dois anos em liberdade condicional e a pagar o equivalente a US$ 28,3 mil a uma das mulheres que estuprou.
O serviço de prisões israelense permitiu a ele de maneira inicial dividir cela com outro ex-ministro israelense Shlomo Benizri, que foi titular da Saúde entre 1999 e 2000. Benizri foi condenado por aceitar suborno ao oferecer informação privilegiada a uma contratista local.
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