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Segunda-feira, 05 de Dezembro de 2011, 18h:34

Cuiabá melhora quatro posições no ranking nacional

Preços ficam estabilizados na Capital de Mato Grosso, saindo de R$ 254,00 em outubro para R$ 255,67 em novembro

DA KGM COMUNICAÇÃO

Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica mantiveram-se estabilizados em Cuiabá no mês de novembro, apresentando uma variação de 0,48%. Em média, a cesta básica comercializada em Cuiabá no mês passado custou R$ 255,67, contra R$ 254,00 registrados em outubro. Os números foram divulgados nesta segunda (05.12) pela KGM Pesquisas, que faz a pesquisa mensal de Cesta Básica em Cuiabá.

Com a elevação dos preços nas demais capitais, onde a pesquisa é feita pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Cuiabá melhorou sua posição na comparação nacional, saindo de quarta para oitava cesta básica mais cara do país de outubro para novembro.

Apesar da alta nos preços do café (5,56%), carne (4,10%), banana nanica (2,73%) e manteiga (1,89%), pelo menos dois dos oito itens que sofreram queda ajudaram a segurar os preços na capital de Mato Grosso. Destacam-se a batata (com -16,41%) e a farinha de trigo, que baixou 10,62%.

Gabriel Soares/Hipernotícias

ACUMULADO

No acumulado dos últimos 13 meses, entre novembro de 2010 e novembro de 2011, a variação da Cesta Básica em Cuiabá ficou na ordem de 4,47%. A cesta mais cara do ano foi comercializada no mês de maio, ao preço médio de 262,77.

NACIONAL

De acordo com o anúncio feito nesta segunda pelo Dieese, que realiza a pesquisa nacional mensal de cesta básica em 17 capitais, em novembro os preços subiram em 15 capitais.

Gabriel Soares/Hipernotícias

As principais altas ocorreram em Vitória (4,73%), Fortaleza (3,91%) e no Rio de Janeiro (3,86%). Houve queda apenas em Aracaju (-0,49) e em Salvador o valor permaneceu estável.

Com aumento de 0,83% no mês, Porto Alegre continua sendo a cidade onde os gêneros alimentícios essenciais custaram mais caro, quando comparados com as demais localidades pesquisadas. Em novembro, na capital gaúcha, a cesta custou R$ 279,64. Em São Paulo, onde os produtos básicos tiveram aumento de 3,50%, a cesta registrou o segundo maior valor (R$ 276,31), seguida por Florianópolis (R$ 268,57), Vitória (R$ 263,91) e Rio de Janeiro (R$ 261,69).  João Pessoa (R$ 198,26) e Aracaju (R$ 181,79) foram as únicas capitais onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200,00.

O Dieese considera que os 13 itens que compõem a cesta básica formam a ração mínima necessária para alimentar um trabalhador adulto por um mês. Com base nesse índice, o órgão estima o valor do salário mínimo nacional que deveria ser praticado para prover uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.