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Há poucos dias, o jornal Folha de São Paulo publicou uma interessante reportagem descrevendo a irritabilidade da presidente Dilma Rousseff e sua falta de paciência com os auxiliares. A jornalista Vera Magalhães relatou que todos os ministros têm medo das reações intempestivas da governante, e que ninguém está imune de seus pitos, broncas e descomposturas públicas.
Todos reconhecem a invejável capacidade de trabalho e o apego da presidente ao estudo dos temas brasileiros, mas uma liderança nacional precisa apresentar muito mais que dureza, abnegação e intransigência.
O gestor da nação é o timoneiro de um barco que necessita de prudência e bom senso. Às vezes, força e energia não bastam para enfrentar a tempestade. É preciso ter mãos suaves para acalmar as ondas e coração generoso para superar as marés.
Um líder não se impõe pelo grito ou pela truculência, mas pela vitalidade de suas convicções e pela inteligência de enxergar as virtudes, não os defeitos de seus assessores. A tolerância é o caminho dos peregrinos do sucesso na área política.
A história nos dá muitas lições neste sentido. Na Roma Antiga, por exemplo, um general em glória, quando desfilava triunfante pela metrópole, sempre levava em sua biga um escravo que lhe sussurrava ao ouvido: “Lembre-se, tu és mortal”.
Por mais firme que possa parecer, a presidente Dilma Rousseff deve deixar espaços para o diálogo com seus subordinados, permitindo-se atos de indulgência e até mesmo o perdão. Seu comportamento transborda os muros palacianos. Sua rudeza no tratamento com os auxiliares expõe uma personalidade arrogante e compulsiva.
Não foi para isso que o país elegeu uma mulher... Queremos o perfume da sabedoria e da compaixão na Presidência da República; não o cheiro fétido da intolerância.
Muita calma nesta hora, senhora presidenta...
APELIDO
Ciosos, os assessores do prefeito de Várzea Grande enviaram para as redações de sites e jornais, uma recomendação para que ele não seja mais tratado nas matérias por “Tião da Zaeli”, e sim por Sebastião Gonçalves, seu nome de batismo. Tião é apelido de pobre, já Sebastião é nome de autoridade. Pode?
BILHETE
O senador goiano Cyro Miranda, que desembarcou no Aeroporto Marechal Rondon, sábado passado, para um concorrido evento social por aqui, sentiu na pele as agruras dos usuários do nosso terminal de passageiros. Num aparte ao seu colega Jaime Campos, esta semana, passou o recibo: “O governador Silval Barbosa tinha que colocar alguém ao pé da escada dos aviões com um bilhetinho pedindo desculpas”.
ROTATÓRIAS
Este pessoal da engenharia de trânsito de Cuiabá é, para se dizer, no mínimo desatento. Aplicar faixa de pedestres próximas a rotatórias de avenidas de grande fluxo coloca em risco transeuntes e motoristas.
SUJO
Ralf Leite resolveu dar uma de paladino da moralidade. Saiu das catacumbas do ostracismo para pedir a cassação do vereador Deucimar Silva, seu algoz e que teve as contas de sua presidência na Câmara de Cuiabá rejeitadas pelo TCE. Vê se te enxerga Ralf!
VERBA
Sai na próxima semana o resultado da licitação da verba publicitária da Câmara de Cuiabá. Apenas duas agências disputaram um montante de 800 mil reais.
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