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Mundo Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, 10:45 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, 10h:45 - A | A

MOBILIZAÇÃO

Greve geral paralisa Portugal nesta quinta-feira

Portugueses param em protesto contra as medidas de austeridade

PORTAL G1

Imagem da Internet

Português passa em frente a muro com apelo à greve nesta quinta-feira (24) em Lisboa

O setor de transporte e os voos comerciais estavam seriamente afetados nesta quinta-feira (24) em Portugal por uma greve geral de 24 horas contra as medidas de austeridade do governo, que também afetou os serviços estatais.

A companhia aérea TAP cancelou 121 voos comerciais dos 140 que estavam previstos. Os controladores aéreos garantirão apenas um serviço mínimo para ilhas dos Açores e da Madeira.Outros 17 voos foram reprogramados.

De acordo com comunicado mais recente da TAP, entre os voos mantidos para esta quinta estavam dois com saída de Fortaleza e do Rio de Janeiro, com destino a Lisboa e mais dois que sairão de Lisboa, com destino a Rio de Janeiro e São Paulo.

"A greve é geral, o ataque é global!", gritavam manifestantes em um piquete no aeroporto de Lisboa, referindo-se àquilo que os sindicatos veem como um ataque aos direitos trabalhistas.
Em Lisboa, o metrô estava parado, e o serviço de barcas também foi interrompido. O transporte ferroviário era outro afetado pela greve.

O objetivo do movimento é protestar contra as medidas de austeridade impostas pelo governo em troca de uma ajuda financeira de 78 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O país, com 11 milhões de habitantes, vive sua pior crise em várias décadas, refletindo a situação de outras nações endividadas da zona do euro. O governo anterior, socialista, caiu em março, depois de não conseguir aprovar no Parlamento o seu próprio pacote de austeridade, vendo-se obrigado a pedir socorro internacional.Portugal foi o terceiro país da zona do euro a pedir resgate, depois da Grécia e da Irlanda, e agora se encaminha para a sua pior recessão desde a redemocratização, em 1974. A previsão é que a economia encolha 3% no ano que vem.

Para reduzir o déficit, o governo determinou medidas profundamente impopulares, como reduções nos bônus de fim de ano para todos os trabalhadores, e cancelamento de férias e bônus de fim de ano para o funcionalismo público no ano que vem.

As reformas incluem também cortes em todas as áreas, da saúde à TV pública, além de reformas nas leis trabalhistas e ampliação da jornada de trabalho em meia hora diária.Há semanas, as ruas de Lisboa estão tomadas por cartazes convocando a greve, embora o governo insista que não há solução para a crise que não exija medidas dolorosas.

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho diz que a prioridade do país é controlar a crise da dívida. "Cabe a mim tentar mobilizar os portugueses para a ação todos os dias, para contribuir com a transformação de Portugal", disse.

Pelo pacote exigido pela comunidade europeia, Portugal precisa reduzir seu déficit orçamentário de quase 10% do PIB em 2010 para 5,9% neste ano. Para 2012, Lisboa promete derrubar o déficit a 4,5%.

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