As investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) avançaram e conseguiram identificar a jovem morta com requintes de crueldade no bairro Santa Laura, em Cuiabá, no dia 3 de março. O suspeito continua foragido, porém o caso continua sob cuidados da delegada Juliana Palhares, que ainda pretende ouvir novas pessoas que possam colaborar com o andamento do inquérito.
Alan Cosme/HiperNoticias
O caso está sendo investigado pela delegada Juliana Palhares da DHPP
A vítima, identificada como Lucinete Maria da Silva, foi identificada por familiares, que ainda confirmaram que o principal suspeito do crime, Marcos Vinicius Liberato da Silva, não era namorado de Lucinete. Segundo os parentes, a jovem não era nem amiga do rapaz e nem comentava sobre ele entre as reuniões da família.
Conforme informações da delegada Juliana Palhares, o suspeito continua foragido e não foi confirmado se ele sofre de problemas mantais como um tio do rapaz informou à polícia. O parente do acusado ressaltou que o pai de Marcos sofre de esquizofrênia e ele acredita que o suspeito também seja acometido pela doença, mas não há comprovação pois isso será confirmado apenas através de exames.
De acordo com as investigações, vizinhos da casa onde o crime ocorreu disseram que o volume do som estava ligado no máximo na noite do homicídio. Ainda na manhã posterior ao crime o aparelho ainda estava com som alto quando o tio do suspeito passou na casa para chama-lo para o trabalho. Foi o homem que chamou a polícia após encontrar o cadáver na casa do sobrinho, que já tinha fugido do local.
A delegada conta que a mulher foi encontrada com os pés e mãos amarradas, como um animal, e apresentava diversos sinais de espancamento pelo corpo.
Rádio Pioneira
Corpo de vítima foi encontrado amarrado e com trauma no crânio
A causa da morte da vítima foi traumatismo craniano. Um pedaço de madeira foi encontrado no local do crime e provavelmente foi utilizado para quebrar o crânio da vítima, que não teve chance de defesa.
Além de todas as lesões, a mulher também estava com a parte de baixo das roupas abaixadas, no entanto ainda não há comprovação de que ela tenha sofrido violência sexual antes de ser morta.
Conforme a delegada, as investigações ainda não apuraram o que pode ter motivado o suspeito a cometer o crime. O que se tem até o momento é que o acusado e a vítima tinham consumido álcool e entorpecentes na casa. Além disso, ainda há suspeita de que eles tenham mantido relações sexuais, pois formam encontrados preservativos no quarto.
O corpo da vítima já foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) e enterrado. As investigações continuam fim de elucidar o crime e capturar o suspeito.
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