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Artigos Terça-feira, 15 de Novembro de 2011, 23:59 - A | A

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Terça-feira, 15 de Novembro de 2011, 23h:59 - A | A

Manifesto 15.11.11

Todos temos motivos para marchar. Não é derramar lágrimas, ou lamentar os fatos. Não é desesperançar alguém. Estamos a comemorar o fim do autoritarismo do Império. Estamos a lembrar o fim da opressão do absolutismo e o fim da personificação do Estado

BRUNO BOAVENTURA

 

Divulgação

 

Todos temos motivo para marchar. Não é derramar lágrimas, ou lamentar os fatos. Não é desesperançar alguém.

Estamos a comemorar o fim do autoritarismo do Império. Estamos a lembrar o fim da opressão do absolutismo. Estamos a proclamar o fim da personificação do Estado. Estamos a reviver a República. Estamos marchando porque acreditamos.

Acreditamos na honestidade. É nisso que acreditamos. Acreditamos na democracia. É nisso que acreditamos. Não a democracia dos partidos, não a democracia dos corruptos. Acreditamos na democracia popular, na democracia direta. Marchamos por esta democracia, porque queremos viver esta democracia.

Teremos que ser fortes para enfrentar a corrupção. Teremos que ser firmes para enfrentar a corrupção.

Somos os esperançosos de um novo tempo. Um tempo da consciência. Conscientes da nossa origem, diria os índios. Conscientes da finitude de nossa natureza, diria os negros. Conscientes do futuro, diria as mulheres. Conscientes da nossa esperança, diria as crianças. Conscientes da nossa sensibilidade, diria os homossexuais. Conscientes dos erros do passado, diria os verdadeiros homens deste novo tempo.

Aos que corrompem, e aos que são corrompidos, digamos com firmeza: vocês são fracos. A fraqueza do caráter, nós repugnamos. A fraqueza da responsabilidade, nós repugnamos. A fraqueza no exercício da função, nós repugnamos.

Não deixaremos, nunca mais, que façam da história de nosso País, de nosso Estado, de nossa cidade, de nossa vida, a marca de sua desforra.

Queremos República, queremos pena para os culpados. Queremos República, queremos fim aos privilégios. Queremos República, queremos 10% do PIB à educação. Queremos República, queremos ficha limpa. Queremos República, queremos fim do voto secreto no Parlamento. Queremos República, força ao CNJ. Queremos República, conseguiremos reformando-a politicamente.

Nada seremos sem mobilização. Que façamos aumentar a nossa rede de parceiros. Que escolhemos os nossos inimigos. Que façamos nossas vitórias acontecerem. Que façamos todos entenderem a nossa luta. Está é a luta daqueles que já não ficam mais parados, dos que não esperam acontecer.

Ontem indignamos, hoje marchamos, e o amanhã será nosso. Vamos sim, é possível sonhar o alvorecer deste novo amanhã.

Um amanhã sem trabalho escravo que corrompa o homem. Um amanhã sem patrimonialismo que corrompa o mérito. Um amanhã sem veneno que corrompa a comida. Um amanhã sem ganância que corrompa a nossa natureza. Um amanhã sem medo que corrompa a sociedade.

Um amanhã, Um Brasil, uma Nação Independente, o futuro da Igualdade, Liberdade e Fraternidade.

(*) BRUNO BOAVENTURA é advogado em Cuiabá e colaborador de HiperNoticias. E-mal: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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