No Nepal, 54 ativistas tibetanos, a maioria mulheres, foram detidos nesta terça-feira (1º) por protestarem contra as imolações de monges budistas pela presença chinesa no Tibete, segundo diferentes fontes.
Um policial disse à agência de notícias Efe que 37 mulheres e 17 homens foram detidos por "proferirem frases contra a China e interromperem o trânsito" em Katmandu, apesar de um porta-voz dos ativistas, Yeshi Dolma, ter afirmado que o número de presos é 58.
De acordo com esse manifestante, a polícia interveio quando os tibetanos participavam de um encontro para orar em solidariedade aos monges tibetanos que se imolaram nestes meses no Tibete em protestos contra a China, que tem a soberania do território.
"A polícia não permitiu que a cerimônia de oração no centro tibetano acontecesse, por isso os manifestantes foram ao escritório da ONU no Nepal para pedir justiça", explicou o ativista.
Desde março, dez tibetanos atearam fogo ao próprio corpo no Tibete em sinal de protesto por considerarem repressoras as políticas da China e para pedir o retorno de seu líder espiritual, o Dalai Lama, exilado na Índia desde 1959.
O Governo do Nepal, onde há cerca de 20 mil tibetanos refugiados, controla de forma severa as atividades e manifestações contra o Executivo chinês dentro de seu território.
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