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Artigos Segunda-feira, 31 de Outubro de 2011, 09:59 - A | A

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Segunda-feira, 31 de Outubro de 2011, 09h:59 - A | A

Iguais a robôs

Reportagem de capa da revista Época que circula neste final de semana, aponta que o “uso excessivo da internet deixa as pessoas mais burras, além de distraídas”. Para chegar a essa conclusão, a revista se escuda em várias fontes, estudos e pesquisas ...

MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA

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Reportagem de capa da revista Época que circula neste final de semana, aponta que o “uso excessivo da internet deixa as pessoas mais burras, além de distraídas”. Para chegar a essa conclusão, a revista se escuda em várias fontes, estudos e pesquisas.

O assunto é preocupante. Mas tem validade por explicar o motivo pelo qual o mundo anda cheio de sonsos e “desligados”, com vocabulário reduzido e dificuldade de usar a oralidade (pior ainda, a escrita) para transmitir o que se passa em suas cabeças.

O que nos leva a achar que também pensam da mesma forma reduzida como se comunicam através das ditas mídias sociais e onde as palavras são suprimidas, para caber no ciberespaço. Nesse aspecto, cabe destacar que toda síntese é bem-vinda, desde que não comprometa o essencial, que é o pensamento sobre aquilo que se deseja transmitir. Sob pena de se regredir no campo das ideias.

Os que se sujeitam à escravidão computadorizada, deixam de ser humanos normais, para se transformarem em mero produtos fabricados em série.

Iguaizinhos a modelos de robôs e dotados de chips programados para torná-los dependentes da internet – especialmente naquilo, a meu ver, que ela tem de mais negativo: certos jogos onde a brutalidade é endeusada.

Pessoas cuja existência deixa de ser palpável, concreta, porque estão imersas no universo virtual, para onde – julgo eu – devem recorrer, como espécie de fuga, da realidade da vida e que, como sabemos, não se molda ou é manipulada de acordo com nossas vontades e gostos, ao simples toque do mouse ou de um teclado.

O que, aliás, parece ser um contrassenso haver tantos seres humanos assim virtualizados, algo paradoxal e chocante em um estágio da humanidade onde a tecnologia, sobretudo a voltada para as comunicações, está rompendo fronteiras que nos remetem a ser contemporâneos de uma realidade que, até poucos anos atrás, era matéria-prima de escritores de ficção científica.

Quanto a mim, não sei se os viciados na “telinha”, que passam a maior parte do dia e vários dias por semana, de olhos vidrados em frente ao monitor de um computador, ficam mais burros do que já eram antes de se viciarem.

A explicação é simples: a pessoa para se sujeitar ficar horas a fio, inclusive varando madrugadas e perdendo noites de sono, como muitos fazem, diante de uma pequena tela luminosa – cuja exposição dos olhos em excesso prejudica a visão -, em princípio e segundo meu juízo, já não bate bem da cabeça... Tem parafusos a mais ou a menos.

Ao meu conceito, é um “videomaníaco” perfeito e rematado, idiotizado por uma avalanche de informações que o cérebro não tem capacidade de absorver e processar. Isto é, quando se preocupa em buscar conteúdo cultural útil – o que apenas uma minoria de internautas faz – e não fica se esvaindo física e mentalmente em jogos eletrônicos (muitos desses “divertimentos”, incentivadores de uma cultura de violência) ou jogando conversa fora em redes dedicadas a bate-papos e onde, via de regra e salvo poucas exceções, a conversa gira em torno de futilidades ou em “cantadas” – o que já tem sua utilidade aos que buscam parceiros e parceiras. Menos mal!

Socorro! Fui! O computador também me espera...

(*)  MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA é jornalista. www.paginaunica.com.br. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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