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Artigos Sexta-feira, 28 de Outubro de 2011, 18:36 - A | A

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Sexta-feira, 28 de Outubro de 2011, 18h:36 - A | A

Vidas vazias

Quantas pessoas que durante as caminhadas matinais no Parque Mãe Bonifácia recebem a energização das árvores e das encruzilhadas são dadas a potencialização do caminho certo, mas algumas pessoas passam uma sensação de tristeza e solidão, a passos tristes

WILSON FUÁ

Divulgação

Quantas pessoas que durante as caminhadas matinais no Parque Mãe Bonifácia recebem a energização das árvores e das encruzilhadas são dadas a potencialização do caminho certo, mas algumas pessoas passam uma sensação de tristeza e solidão, são os chamados de “passos tristes”. Mesmo com o cantar dos passarinhos, o frescor da mata e o vai-e-vem das pessoas, caminhando ou correndo, os famosos “passos tristes” vão caminhando de cabeça baixa, ombros caídos como se todas as dores do mundo fossem depositadas em suas costas, sem dar ou receber um bom dia.

São pessoas absolvidas por uma sensação de tristeza, e até parece que os seus passos são dados dolorosamente. Elas passam a impressão de estar caminhando sem prazer, parece que o mundo perdeu o colorido (para elas) e a magia de viver virou a esquina e desapareceu. Muitos estão tentando fugir do mal que fazem a si próprio. Este vazio da vida é fruto da auto crueldade e, é explicado pelas tentativas de ser igual aos desiguais.

Caminhar é um divertimento, é a celebração da vida, é quebrar a rotina sedentária, balançando o esqueleto, sacudindo o corpo, exercitando nos aparelhos fortificando os músculos e suando por todos os poros é acima de tudo alimentar a vida. Caminhar sem companhia, fatalmente leva ao exercício de reflexão sobre tudo. Durante a caminhada nascem as inspirações, nasce o delineamento para tomadas de decisões e o melhor de tudo, é ai que comungamos todas as situações da vida, começa o momento que devemos olhar para dentro de nós mesmos. Porque lá dentro é que encontramos uma criança amedrontada. Essa criança que não sabe bem o que está fazendo aqui, essa criança que muitas vezes preferiu afastar de todos, e fica a sensação de que quase não é ouvida e consultada, assim a vida vai seguindo dentro das regras preestabelecida pela síntese do adulto triste.

Será que essa criança que existe dentro de você, está feliz com esses brinquedinhos que estão sendo dados a ela?

Será que essa criança que existe dentro de você, se satisfaz com vários aparelhos de celulares com múltiplas funções; roupas de grifes; carros importados do ano; perfumes iguais aos do vizinho só por causa dos preços; apartamentos com metros quadros mais caros da cidade; círculos sociais cheios de pessoas importantes e vazias, e uma dívida de financiamento desproporcional ao que você poderá receber durante toda a sua existência.

Será?

Essa criança que existe dentro de você só quer um pouco de tolerância, que bom se você deixasse essa criança tomar um pouco as rédeas da sua vida por um tempo necessário até você sentir novamente o prazer pelas coisas simples da vida, como: bom humor com ótimas gargalhadas; pelo menos sentir a sensação de felicidade infantil; descomplicar as rotinas para amar e ser amado, e principalmente ser igual uma criança que caminha sem medo de cair ou ser feliz gracejando de você mesmo.

Muitos de nós buscamos a nossa própria felicidade nos outros, mas se você não é feliz, você só irá compartilhar tristeza com o próximo. O número de separações em sua vida está diretamente ligado ao tamanho da sua insatisfação consigo mesmo. A verdadeira felicidade, nasce de dentro para fora e não a de fora para dentro, toda conquista material é precária e passageira.

Pense bem, talvez o motivo dessa sua infelicidade, mesmo tendo tudo do melhor que a vida pode lhe oferecer, tendo uma linda família e as maiores oportunidades na vida, você ainda é infeliz, talvez seja porque você não deu um tempo para escutar a criança que existe dentro de você. Ser adulto 24 horas de todos os dias da sua vida, pode lhe transformar em um forte, um ser equilibrado e consciente no jogo das colonizações materiais, só isso mesmo e ponto final. Saiba que a vida não é só isso não. O importante é saber que somar conquistas materiais só trazem felicidades súbitas.

Não perder a freqüência com essa criança que existe dentro do seu interior é achar o verdadeiro sentido da vida.

(*) WILSON CARLOS FUÁ é economista, especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos. E-mail:  [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Vinicius Bello 01/11/2011

Parabéns pelo artigo Wilson Carlos Fuá. Trata-se de alguns minutos de oportunidade de viagem ao nosso âmago... uma desnudez da nossa alma... Nem sempre percebemos ou não queremos perceber o óbvio, às vezes, somente com sensibilidade refinada...

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