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Empreendedor Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011, 18:32 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011, 18h:32 - A | A

SUSTENTABILIDADE

Com iniciativa sustentável, empresa deve gerar 2 mil empregos

Além desses empregos indiretos, a reciclagem de garrafa pet proporcionará mais 70 diretos

KARINE MIRANDA

Um segmento pouco explorado no estado, a reciclagem é fonte de emprego e renda para várias pessoas, além de ser essencial para a conservação do meio ambiente e do futuro das gerações. Pensando nisso, a Maxvinil abrirá mais uma empresa no grupo voltado especificamente para a prática da reciclagem. Ainda em fase de implantação, a Reciclamax começará suas atividades em aproximadamente quatro meses.

De acordo com Domingo Kennedy Garcia Sales, diretor administrativo financeiro da Maxvinil, a empresa tem o objetivo de retirar do estado o máximo de garrafas pets possíveis. Evitar a contaminação visual mantendo a cidade limpa, conservar o meio ambiente e gerar empregos também estão entre as finalidades da empresa e benefícios que ela proporcionará a sociedade. “Intuito contribuir com o meio ambiente e as pessoas sem pensar nos lucros”, assegura.

Atualmente, Mato Grosso recolhe 200 toneladas de garrafas enquanto a empresa pretende ampliar essa coleta em até 700 toneladas. Para isso, foram realizados investimentos em aproximadamente R$ 25 milhões em estrutura física e tecnológica para a Reciclamax. A empresa possui um terreno de 47 mil metros quadrados e já armazena mil toneladas de garrafas no estoque. Recolhidas em todos os estados, as garrafas são encaminhadas a empresa para passar pelo processo da reciclagem, e esta coleta das garrafas que irá gerar os 2 mil empregos indiretos.

Mayke Toscano/Hipernotícias

Domingos Kennedy Garcia Sales, diretor administrativo-financeiro da Maxvinil, resolveu reciclar as garrafas pet para aproveitamento na indústria

Catadores e cooperativas estão entre os empregados. Eles receberam um valor acima da média para venda das garrafas recolhidas. “Queremos valorizar os catadores agregagando amis valor na compra da pet justamente para que ele tenha mais dignidade e se conscientize que o trabalho que ele realiza é necessário e merece reconhecimento”, pontua.

Toda a logística de recolhimento das pets também está incluso na geração de emprego devido a presença de caminhões que já circulam por todo o estado trazendo as garrafas para a sede da empresa que empregará 70 funcionários. O processo de reciclagem demora aproximadamente 12 horas. A garrafa é colocada na sacarotulo que realiza a retirada de seu rotulo e tampa que é deixado de lado, assim a garrafa segue para o sistema de lavagem que realiza três lavagens com água em altíssima temperatura para eliminar todas as impureza.

Em seguida, a garrafa passa pela secagem, logo ela é triturada e derretida e depois é encaminhada ao sistema de refrigeração. A seguir, ela é entra no reator que realiza a descontaminação e por fim são adicionados produtos para criar a viscosidade. Essas garrafas recicladas darão origem à resina sólida que será utilizada pelas empresas do próprio grupo da Maxvinil, além da possibilidade de transformá-la em detergente, tecidos, vassouras e uma infinidade de outros produtos.

Vale lembrar que a Reclicamax ainda está em fase de implantação, mas já se mostra como uma iniciativa positiva para Mato Grosso no que se refere a geração de emprego, renda, preservação do meio ambiente e ampliação de consciência sustentável, afinal “lixo só é lixo, pois depende de como é aplicado e visto”, finaliza.

Mayke Toscano/Hipernotícias

OUTRA INICIATIVA

A criação da Reclicamax não é a primeira iniciativa sustentável que a Maxvinil realiza. Domingo Kennedy lembra que o projeto “Vale Óleo Ecológico” surgiu com a vontade da empresa em contribuir para a sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Aliada a isto, o projeto traz uma economia tanto para a empresa, quanto para os clientes que colaboram com a matéria-prima.

Em implantação há quase quatro anos em Cuiabá, o projeto coleta óleo e gordura vegetal residências para reciclar e transformar o material em tinta evitando a poluição do ar, do solo e dos rios. Segundo Kennedy, , o óleo é a matéria prima-base da resina, essencial na fabricação da tinta. Assim, o projeto objetiva não só a reciclagem, mas também uma economia no custo da produção.

O processo começa na coleta do óleo no comércio e residenciais. Os interessados em participar recebem recipientes para o armazenamento do óleo e o recolhimento do material é feito pelo caminhão da própria empresa. O processo de reciclagem e limpeza dos produtos coletados é feito em duas etapas em um espaço de 300 metros quadrados, especialmente criado para esta função, e dura em torno de um dia. Óleos e gorduras são despejados em grandes recipientes que suportam até oito mil litros e passam pelo aquecimento em seguida a limpeza. No aquecimento há a mistura de produtos para a eliminação de impurezas. Na limpeza são usados água raz e soluções para a excreção dos produtos anteriormente usados.

Limpo e pronto para usar, o óleo é destinado à produção de resinas nos reatores para serem usadas na fabricação de novas tintas imobiliárias. Vale ressaltar que o processo não influi na qualidade e durabilidade da tinta, bem como na variação das cores. "O processo de fabricação é o mesmo e a tinta fabricada também. A única diferença é que o óleo novo que usávamos para a criação da resina agora é reciclado", garante.

Esta foi a primeira iniciativa sustentável da Maxvinil que com a implantação da Reciclamax se mostra como uma empresa mato-grossense com iniciativas práticas da sustentabilidade e consciência ambiental.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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