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Política Terça-feira, 11 de Outubro de 2011, 09:00 - A | A

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Terça-feira, 11 de Outubro de 2011, 09h:00 - A | A

TROCA-TROCA

Surgimento do PSD provoca mudanças na correlação de forças na Assembleia e Governo

PSD hoje contabiliza 5 deputados estaduais, incluindo os suplentes, ficando como a segunda maior bancada, à frente do PMDB, com 4, e abaixo do PR, com 7 parlamentares. Jogo muda na contabilidade apenas dos titulares, o que deve mexer no secretariado

PAULO COELHO

O Partido Social Democrático (PSD) nasce em Mato Grosso já tendo a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, com cinco deputados exercendo o mandato.

Partido criado no Estado pelo presidente da Assembleia, José Riva, e pelo vice-governador Chico Daltro, o PSD só fica atrás do PR, hoje com sete parlamentares na bancada.

Ocupam a bancada atual do PSD na Assembleia os deputados Airton Português, Walter Rabello, Luizinho Magalhães e Aray Fonseca, além de Riva.

Editoria de Arte/Hipernotícias

Essa situação cria uma nova correlação de forças na Assembleia, que deverá refletir diretamente na base de sustentação do governador Silval Barbosa.

Com o tamanho que conquistou, o PSD hoje possui dois secretários de Estado, que são Eliene Lima, deputado federal licenciado para ocupar a Secretaria de Ciência e Tecnologia; e José Domingos, deputado estadual licenciado para ocupar a secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, desde a época em que era do DEM.

Isso gera uma distorção, uma vez que o PP, que ficou com apenas dois deputados estaduais, possui as mesmas duas secretarias (Saúde, com o deputado federal licenciado Pedro Henry; e Esportes e Lazer, com o deputado estadual licenciado Antonio Azambuja). O PT, que também possui apenas um deputado estadual, ocupa a Secretaria de Educação, a que tem o maior orçamento entre todas as secretarias do staff estadual.

Já o PMDB e PR, que possuem as duas maiores bancadas de deputados titulares, também possuem representação mais ampla no secretariado de Silval Barbosa. O PR tem a Septu, Segurança, Cultura e Secopa entre as mais importantes, enquanto o PMDB dirige a Secid, Casa Civil e Turismo.

TITULARES

Imaginando-se que todos os titulares retornassem à Assembleia para ocupar os mandatos para os quais foram eleitos, a correlação de forças sofreria mudanças, e o PSD cairia para terceira maior bancada, mesmo assim, maior que o PP e o PT.

Neste caso, o PSD ficaria com quatro deputados (Riva, Português, Rabello e Domingos), sendo que deixariam o parlamento os suplentes Luizinho Magalhães e Aray Fonseca. O primeiro ocupa hoje cadeira do progressista Azambuja e Fonseca está no lugar de Luiz Marinho (PTB), licenciado devido a graves problemas de saúde.

À frente do recém-criado partido ficaria o PMDB, com cinco deputados, já que Teté reassumiria cadeira no legislativo se somando a Romoaldo Júnior, Baiano Filho, Nilson Santos e Wallace Guimarães.

O PR se manteria como maior bancada, mas com seis deputados e não os sete atuais: Sebastião Rezende, Sérgio Ricardo, Jota Barreto, Mauro Savi, Wagner Ramos e João Malheiros (que retornaria da Secretaria de Cultura). Ondanir Bortoline e Emanuel Pinheiro deixariam a Assembleia por serem suplentes de Malheiros e Teté, respectivamente, conforme definiu a coligação de PR e PMDB.

No caso de reassunção dos titulares, o PSDB, que hoje tem os deputados Guilherme Maluf (titular) e Carlos Avalone (suplente) voltaria para a ficar com sua única vaga, isso devido ao retorno à Assembleia de Zé Domingos, eleito pela coligação DEM-PSDB, e que beneficiou o suplente democrata Gilmar Fábris que, por sua vez, se licenciou para dar vaga ao tucano Avalone.

O maior prejudicado é o PP, que hoje tem apenas o deputado Ezequiel Fonseca. Pode vir a ter dois com a volta de Azambuja, mesmo assim isso é menos da metade do que era antes do “furacão” PSD, ou seja, o Partido Progressista cai de cinco deputados (Riva, Rabello, Português, Ezequiel e Luizinho) para um agora - ou dois num cenário que considere os titulares.

Os demais partidos que possuem cadeira no legislativo estadual permanecem com um deputado cada.

Esse panorama ainda pode ser alterado, porque a Justiça Eleitoral definiu a chamada “janela” até o dia 27 de outubro próximo para quem ainda quiser aderir a partido novo – caso do PSD - sem risco de perda do mandato.

Conforme o presidente da nova legenda no Estado, vice-governador Chico Daltro, e o secretário-geral do partido, José Riva, novas lideranças, inclusive deputados estaduais que não têm planos de disputar eleição em 2012, podem aderir ao PSD até a data limite.

No parlamento os nomes mais cogitados para também aderir ao partido recém–criado são os de Baiano Filho, Dilmar Dal Bosco e de Luiz Marinho (caso se recupere de saúde a tempo de pegar a janela), do PMDB, DEM e PTB, respectivamente.

Veja nos gráficos como está a composição das bancadas na Assembleia hoje e como ficaria se os titulares das cadeiras retornassem para o exercício dos respectivos mandatos.

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Mauricio Barbant

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