As imagens dos assaltantes Ivacir Garcia dos Santos, 31, Arci Garcia dos Santos, 28, e Osvaldo José Bachinan, 32, sendo torturados, espancados e depois queimados vivos, registradas na ocasião por um cinegrafista amador, foram as "armas" utilizadas pela promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha durante a réplica do julgamento de cinco dos 18 acusados de participação na chacina em Matupá. Após a exibição do vídeo, a promotora lembrou que os assaltantes se entregaram confiando na Justiça e que o acordo previa que eles seriam levados para outra cidade, mas foram entregues pela polícia à população revoltada.
A promotora contou aos presentes já ter sido vítima da violência, tendo sido seqüestrada uma vez, mas que não entendeu que os responsáveis deveriam ser queimados em praça pública. A representante do Ministério Público voltou a afirmar que acredita na Justiça e no direito da ampla defesa dos acusados. No início da sessão, a promotora havia pedido a absolvição dos réus Donizete Bento dos Santos, Gerson Luiz Turcatto, Paulo Cezar Turcatto e Mauro Pereira Bueno. Segundo a promotora, não haveria prova nos autos da participação dos quatro no crime. Em seguida, pediu a condenação do réu Airton José de Andrade.
Após a réplica do Ministério Público, os jurados foram encaminhados para a sala reservada, de onde devem sair com o veredicto, a ser anunciado pelo juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Matupá (695km a norte de Cuiabá). (Com Assessoria)
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