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Segunda-feira, 10 de Outubro de 2011, 16h:59

Mapeamento ecológico em MT será ponto forte da economia regional

Foram investidos cerca de R$ 25 milhões no projeto

KARINE MIRANDA

Mayke Toscano/Hipernotícias

Intenção, segundo Silval Barbosa, é fazer do setor um ponto forte da economia de Mato Grosso
Lançado nesta segunda-feira (10), o mapeamento geológico do Estado é mais que um projeto ambiental. Iniciado pelo Governo do Estado, o projeto busca avaliar o potencial mineral das terras de Mato Grosso objetivando investimento e geração de emprego e renda para a região.

Resultado de um estudo realizado entre os anos de 2003 e 2010 em parceria com Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o mapeamento possibilitará conhecer os potenciais minerais do território mato-grossense.

 

O mapeamento contempla o território das Folhas do Rio Guariba, Rio Aripuanã, Porto dos Gaúchos, Comandante Fontoura e São José do Xingu, além do Projeto do Fosfato de Mato Grosso que analisou as áreas Araras, Serra do Caeté e Planalto da Serra.

De acordo com o governador Silval Barbosa, a intenção é fazer do setor da mineração um ponto forte da economia. Para isso, intensos trabalhos voltados para a logística de escoamento da produção são necessários. “Por isso insisti com a Presidência da República, para a implantação da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico). Queremos que a Ferronorte não pare em Sinop, por isso agora começamos a ver a rodovia que liga à Santarém. Para explorar estamos cuidando do planejamento”, afirma o governador.

Além disso, é preciso amplo conhecimento do potencial mineral para a economia do estado. Embora Mato Grosso seja potencialmente importante no setor da mineração devido a extensão de seu território, ele ainda é considerado um estado carente em termos de informação geológica. Por isso, foram investidos no projeto cerca de R$ 25 milhões, sendo R$ 10 milhões a contrapartida do Governo do Estado.

Segundo o secretário de Minas e Energia, Pedro Nadaf, todo o investimento estrutural e científico investido no mapeamento ecológico do estado faz com que o projeto forme o mapa da mina no Estado. “Todos os estados que fizeram este trabalho tiveram como resultado o desenvolvimento econômico”, finaliza. (Com Assessoria)