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Brasil Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011, 08:35 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011, 08h:35 - A | A

FUTURO

Lula aposta em novato para as eleições 2012

Ex-presidente quer emplacar o ministro Fernando Haddad (Educação) como candidato a prefeito de SP

PORTAL R7

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto e a presidência do PT, mas continua dando as cartas no partido. Depois de emplacar, contrariando as intenções da legenda, a então ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência, ele mais uma vez tenta convencer os petistas a aceitar sua indicação.

Dessa vez, ele aposta em um nome novo para quebrar a hegemonia da oposição em São Paulo: o atual ministro da Educação, Fernando Haddad, que nunca disputou cargos públicos.

Para o cientista político José Paulo Martins Júnior, da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Lula está “confiante em seu próprio prestígio”:

- Primeiro porque ele foi vitorioso com a experiência da Dilma, que era uma desconhecida, e porque, pela primeira vez, o apoio de Lula a um candidato a prefeito de São Paulo seria mais importante que o apoio de um tucano.

Segundo a última pesquisa do instituto Datafolha, 40% dos entrevistados se declararam dispostos a votar no candidato apoiado pelo ex-presidente. O apoio de Dilma é importante para 26%, e o do governador Geraldo Alckmin (PSDB), para 27%.

- O que é uma novidade. São Paulo nunca foi muito com o Lula. A cidade tem uma preferência por candidatos mais conservadores, como Paulo Maluf e Jânio Quadros, perfis que foram ocupados por políticos do DEM e do PSDB.

O maior obstáculo para os projetos do ex-presidente mora ao lado: a senadora Marta Suplicy, que, na mesma pesquisa, aparece como favorita a vencer, com 30% das intenções de voto.

Para o cientista político da USP (Universidade de São Paulo), Brasílio João Sallum Júnior, “uma parcela do eleitorado acredita no trabalho da Marta, mas ela é alguém que enfrenta uma rejeição grande”.

- Ela se elegeu em 2000 porque concorreu com o Maluf, que estava queimado pela administração de Celso Pitta [morto em 2009]. Contra um candidato do PSDB fica difícil para ela.

A ideia de Lula seria emplacar um nome que penetrasse nos lares das classes média e alta, onde Marta não conseguiu chegar nas duas últimas eleições municipais. Martins Júnior diz que “pode ser uma estratégia interessante”.

- Apostar em gente nova do partido, mas não tão marcada com a carreira política no PT, pode conquistar a classe média.

Sallum diz que os índices da pesquisa dão a Marta o direito de tentar disputar, mas ele lembrar que esse “recall” não ajudou Lula na década de 90, quando ele tentou vencer Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais.

- Na primeira contra o FHC, em 1994, o Lula começou com 40% e perdeu. Para os especialistas, se Haddad acabar candidato ele terá a seu favor números que impressionam, como as 14 universidades federais criadas nos últimos anos. Em compensação, Martins Júnior lembra que ele terá de explicar o tal “kit gay”, um conjunto de vídeos sobre homossexualismo que seria distribuído em escolas públicas.

- Certamente a oposição vai usar o kit gay na campanha, mas os problemas com o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] vão ser ainda mais explorados.

Em 2009, um furto de provas obrigou a remarcação do exame. No ano seguinte, informações sigilosas e pessoais de inscritos do Enem vazaram na internet.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, usou o Twitter na última quinta-feira (8) para divulgar uma entrevista em que previu a realização de prévias para escolher o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo.

Apesar da semelhança entre os casos de Haddad e Dilma, ele disse que “não é possível traçar um paralelo”.

- Aqui em São Paulo é diferente. Dilma estava no mesmo governo de Lula havia sete anos e tentou sucedê-lo no mesmo cargo. Para a prefeitura, não há a mesma linha.

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