Mayke Toscano/Hipernotícias |
Atendimento precário e más condições de trabalho são os principais problemas do PS de Cuiabá |
A decisão da Justiça Federal em cancelar o contrato do Estado com a Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) – responsável pela gestão do Hospital Metropolitano de Várzea Grande – não interrompe os entendimentos para repassar o PS para o governo estadual.
A juíza federal da 2ª Vara em Mato Grosso, Célia Regina Ody Bernades, determinou o cancelamento do contrato. O governo do Estado vai entrar com um recurso, porém ainda estuda os detalhes da defesa.
O secretário de Comunicação de Cuiabá, Mauro Cid, informou que não haverá problemas no entendimento entre prefeitura e o governo porque o Executivo municipal apenas está repassando a gestão para o Poder Executivo estadual.
Por isso, se houver alguma decisão futura do Governo do Estado em repassar os serviços para uma OSS, conforme o secretário municipal, não será mais uma questão que a prefeitura possa exercer qualquer influência.
Mauro Cid afirmou que, numa conversa na noite de terça-feira (20) com o prefeito, recebeu a informação de que até a segunda-feira, a documentação necessária para fechar o acordo estará pronta.
O atendimento precário no pronto-socorro de Cuiabá é um dos principais problemas enfrentados pelo prefeito, que admite dificuldades na gestão, sobretudo, pela demanda de pacientes do interior do Estado.
Segundo informações, Galindo optou pela estadualização do pronto-socorro – mesmo tendo conhecimento de que o Estado tem o objetivo de repassar a gestão para uma OSS – para evitar um desgaste ainda maior da sua administração.
Outro contraponto da mesma fonte é que, neste momento, o prefeito não teria apoio necessário na Câmara de Vereadores para adotar qualquer decisão de uma possível terceirização de mais um serviço público essencial à população, após a polêmica aprovação no Legislativo da concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) à iniciativa privada.
A Câmara de Cuiabá, por sua vez, também não estaria disposta a enfrentar mais um desgaste diante da opinião pública para concessão da prestação dos serviços do pronto-socorro. Vereadores da base governistas já haviam criticado esta possibilidade.
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