HiperNotícias - Você bem informado

Sexta-feira, 09 de Setembro de 2011, 07h:22

Produção de veículos sobe 5,9% em agosto, segundo Anfavea

Mês fechou com 325.326 unidades fabricadas e confirma mais um recorde

PORTAL G1

A indústria automobilística nacional fechou o mês de agosto com o total de 325.326 unidades de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) produzidas. O volume é 5,9% maior do registrado em julho, de 307.198 unidades. Na comparação com agosto de 2010, o crescimento é de 5,5%, já que na época haviam saído das linhas de montagem 308.349 unidades. No acumulado de janeiro a agosto, as montadoras somam a produção de 2.342.924 veículos, aumento de 4,4% sobre o mesmo período do ano passado.

Os números recordes foram divulgados nesta quinta-feira (8) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com o balanço da entidade, somente de automóveis e comerciais leves foram fabricadas 299.127 no mês. A alta é de 5,4% sobras as 283.704 unidades registradas em julho, mês com menor número de dias úteis. Entre janeiro e agosto, já foram para os pátios das fábricas 2.171.698 unidades este ano, alta de 3,9% sobre as 2.090.199 unidades registradas no mesmo período do ano passado.

O segmento de caminhões mostra por mais um mês a força da demanda deste ano. Em agosto, foram produzidas 21.991 unidades, aumento de 13,8% em relação às 21.991 unidades fabricadas em julho. Com o volume, o segmento comemora a expansão de 13,1% no acumulado. No período a produção subiu de 124.439 caminhões, de janeiro a agosto do ano passado, para 140.785 unidades neste ano.

Desempenho positivo também é observado no segmento de ônibus. Em agosto, foram 4.208 unidades produzidas, contra as 4.167 em julho. A alta é de 1%. No acumulado, o crescimento é de 6,8%, de 28.509 para 30.441 unidades.

Devida à redução da taxa básica de juros, a Selic, a Anfavea afirma que no último trimestre possa ocorrer uma revisão dos números de crescimento de produção e de vendas. "Foi uma medida muito acertada do governo, que isso venha a fortalecer o mercado o interno", observa Belini.