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Terça-feira, 06 de Setembro de 2011, 11h:29

Silval e Jatene firmam compromisso pela ferrovia Cuiabá-Santarém

Governadores de MT e PA fazem acordo para buscarem apoio à construção de projeto

ALIANA CAMARGO / ENVIADA ESPECIAL PARA SANTARÉM

Marcos Negrini/Secom-MT

Governos de Mato Grosso e Pará firmam compromisso para construção da ferrovia Cuiabá-Santartém, para escoar produção de grãos deste Estado
Governadores de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e do Pará, Simão Jatene (PSDB), firmaram o compromisso de buscarem no âmbito federal toda forma de viabilizar o projeto da ferrovia entre Cuiabá e Santarém (PA)).

O compromisso foi feito em Santarém, município paraense onde ocorreu a etapa final da expedição “Rota da Integração”, pela BR-163.

Antes de chegar ao destino final, o governador Silval Barbosa e comitiva percorreram 1,7 mil quilômetros de estrada entre estrada de terra e asfalto da BR 163.

Prefeitos de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Matupá, fizeram apresentações do potencial de produção para que empresários chineses interessados investir na ferrovia, que deve ser financiado totalmente com recursos privados do Banco da China.

O China Development Bank, é como se fosse o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) no Brasil. O CDB, segundo Anselmo Alves, da Asia Trade And Investiments, que faz a interlocução com empresas chinesas, têm US$ 400 bilhões disponíveis para investir e US$ 1 trilhão em ativos.

Um dos produtores que estava junto à comitiva era Eraí Maggi, primo do ex-governador e atual senador Blairo Maggi. Erai é considerado atualmente o maior produtor de soja do mundo.

ANSIEDADE

Em conversa de bastidores, a ferrovia está sendo bandeira tão forte para o Governo do Estado por causa da grande influência do senador Blairo Maggi, que deve estar ansioso para saber se os chineses gostaram do que viram e acreditam na potencialidade que os produtores do Centro-Oeste do Brasil podem gerar.

Cai Xundong, representante da China Machinery Comporation  (CMC) disse que a resposta positiva por parte dos chineses vai depender do que o Governo do Estado sinalizar como proposta, principalmente no que diz respeito à concessão.

PORTO DE SANTARÉM

O engenheiro José Rodrigo Santana Pinho, supervisor de projeto e orçamentos de engenharia da Companhia das Docas do Pará, apresentou para os três chineses que integravam a comitiva o potencial do porto de Santarém.

Atualmente Santarém tem capacidade para receber 1,5 mil embarcações de pequeno a grande porte por mês, e pode receber navios de até 60 mil toneladas. A capacidade do porto, atualmente é escoar 2 milhões de toneladas por ano.

Mas o Estado do Pará está com projeto conceitual de expansão que será finalizado ainda este ano, com pretensão de construir um novo píer, com capacidade para receber até 20 milhões de toneladas.

IMPRESSÕES

Os chineses ficaram impressionados com o potencial que o novo projeto pode proporcionar e já sinalizaram que além do projeto da ferrovia têm interesse de investirem em finalização.

O dinheiro não será problema, já que a corrida maior é pela produção de alimentos e abastecimento do mercado da China que tem hoje cerca de 1,9 bilhão de habitantes.

Anselmo Alves, da Asia Trade and Investiments, disse que a ferrovia Cuiabá-Santarém só deve sair caso os chineses tenham a segurança de que o projeto de expansão do Porto em Santarém seja financiado pelo Governo Federal, por causa do tamanho de alimentos que devem chegar ao ponto final para escoamento.

O engenheiro José Rodrigo, confirmou que existe projeto de viabilidade na Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para destinar verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para construção do grande porto. O orçamento macro avaliado por engenheiros do Pará é em torno de R$ 200 milhões.

O porto embarca 1,5 milhão de soja, que é o produto que mais é exportado, seguido de madeira em amarrado, na sua forma rudimentar, e também contêineres.


Governadores de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e do Pará, Simão Jatene (PSDB), firmaram o compromisso de buscarem no âmbito federal toda forma de viabilizar o projeto da ferrovia entre Cuiabá e Santarém (PA)). O compromisso foi feito em Santarém, município paraense onde ocorreu a etapa final da expedição “Rota da Integração”, pela BR-163. Antes de chegar ao destino final, o governador Silval Barbosa e comitiva percorreram 1,7 mil quilômetros de estrada entre estrada de terra e asfalto da BR 163. Prefeitos de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Matupá, fizeram apresentações do potencial de produção para que empresários chineses interessados investir na ferrovia, que deve ser financiado totalmente com recursos privados do Banco da China. O China Development Bank, é como se fosse o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) no Brasil. O CDB, segundo Anselmo Alves, da Asia Trade And Investiments, que faz a interlocução com empresas chinesas, têm US$ 400 bilhões disponíveis para investir e US$ 1 trilhão em ativos. Um dos produtores que estava junto à comitiva era Eraí Maggi, primo do ex-governador e atual senador Blairo Maggi. Erai é considerado atualmente o maior produtor de soja do mundo. Em conversa de bastidores, a ferrovia está sendo bandeira tão forte para o Governo do Estado por causa da grande influência do senador Blairo Maggi, que deve estar ansioso para saber se os chineses gostaram do que viram e acreditam na potencialidade que os produtores do Centro-Oeste do Brasil podem gerar. Cai Xundong, representante da China Machinery Comporation  (CMC) disse que a resposta positiva por parte dos chineses vai depender do que o Governo do Estado sinalizar como proposta, principalmente no que diz respeito à concessão. O engenheiro José Rodrigo Santana Pinho, supervisor de projeto e orçamentos de engenharia da Companhia das Docas do Pará, apresentou para os três chineses que integravam a comitiva o potencial do porto de Santarém. Atualmente Santarém tem capacidade para receber 1,5 mil embarcações de pequeno a grande porte por mês, e pode receber navios de até 60 mil toneladas. A capacidade do porto, atualmente é escoar 2 milhões de toneladas por ano. Mas o Estado do Pará está com projeto conceitual de expansão que será finalizado ainda este ano, com pretensão de construir um novo píer, com capacidade para receber até 20 milhões de toneladas. Os chineses ficaram impressionados com o potencial que o novo projeto pode proporcionar e já sinalizaram que além do projeto da ferrovia têm interesse de investirem em finalização. O dinheiro não será problema, já que a corrida maior é pela produção de alimentos e abastecimento do mercado da China que tem hoje cerca de 1,9 bilhão de habitantes. Anselmo Alves, da Asia Trade and Investiments, disse que a ferrovia Cuiabá-Santarém só deve sair caso os chineses tenham a segurança de que o projeto de expansão do Porto em Santarém seja financiado pelo Governo Federal, por causa do tamanho de alimentos que devem chegar ao ponto final para escoamento. O engenheiro José Rodrigo, confirmou que existe projeto de viabilidade na Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para destinar verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para construção do grande porto. O orçamento macro avaliado por engenheiros do Pará é em torno de R$ 200 milhões. O porto embarca 1,5 milhão de soja, que é o produto que mais é exportado, seguido de madeira em amarrado, na sua forma rudimentar, e também contêineres.