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Brasil Quinta-feira, 01 de Setembro de 2011, 15:06 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Setembro de 2011, 15h:06 - A | A

PANDORA

Operação contra milícias prende dez no Rio; ex-PM é procurado

Grupo explora os moradores com o controle do serviço de transporte alternativo, venda de gás e água, entre outros

DA FOLHA DE SÃO PAULO

Divulgação

A Polícia cumpriu nesta quinta-feira dez mandados de prisão contra suspeitos de pertencer a milícia conhecida como Liga da Justiça, que atuava na zona oeste do Rio. Um ex-policial, apontado como atual chefe do grupo paramilitar, ainda é procurado.

Quatro dos dez presos já estavam detidos no Batalhão Especial Prisional da PM, de onde participavam da quadrilha. Ao todo, foram expedidos 18 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão, que devem ser cumpridos hoje como parte da Operação Pandora.

De acordo com investigações da Secretaria de Segurança e do Ministério Público, a milícia é liderada pelo ex-PM Toni Angelo Souza de Aguiar. A polícia identificou ainda envolvimento do policial civil aposentado Anisio de Souza Bastos com o grupo.

Pelas investigações, Bastos, quando lotado na Coinpol (Corregedoria Interna da Polícia Civil do Rio), entre 2010 e o primeiro semestre deste ano, abastecia a quadrilha de informações sobre operações policiais que afetassem a atuação do bando.

Além disso, ele alimentava operações contra rivais da Liga da Justiça dentro da Polícia Civil. De acordo com o delegado Alexandre Capote, da Draco/IE (Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais), Bastos recebia R$ 40 mil mensais pelo serviço.

Além das prisões, foram apreendidos ainda na operação de hoje armas, carregadores e uma luneta que, segundo policiais, era usado para observar moradores da região.

CRIMES

De acordo com a polícia, o grupo explora os moradores com o controle do serviço de transporte alternativo de vans e mototáxis, exploração de caça-níqueis, monopólio da venda de botijões de gás e água, cobrança de taxa de segurança e transmissão de sinais de televisão e internet.

A polícia aponta ainda o envolvimento dos suspeitos em homicídios qualificados, extorsões, ameaças, posse e porte ilegal de armas de fogo. Entre a área dominada pelo grupo estão Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo, Paciência, Sepetiba e adjacências.

O grupo conhecido como Liga da Justiça é, segundo a polícia, conhecido como uma das mais perigosas milícias da cidade do Rio. Os ex-parlamentares Natalino Guimarães e Jerônimo Guimarães, o Jerominho, são apontados como criadores do grupo. Ambos estão presos.

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