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Justiça Terça-feira, 30 de Agosto de 2011, 11:04 - A | A

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Terça-feira, 30 de Agosto de 2011, 11h:04 - A | A

REAÇÃO

Associações reagem à campanha de empresários contra greve

Procuradores e magistrados, segundo nota, repudiam Fórum de Entidades Empresariais

DA REDAÇÃO

Empresários que bancaram a campanha publicitária com o título “Greve Custa Caro” estão na mira dos procuradores e juízes do Trabalho em Mato Grosso.

Em nota, as associações dos Procuradores (ANPT) e dos Magistrados dos Trabalho (Amatra) manifestam repúdio contra a atitude do Fórum de Entidades Empresariais, que divulgou nos principais meios de comunicação uma campanha contra o direito de greve.

Nas propagandas, os empresários deixam claro que a greve causa prejuízos à sociedade, aumenta tributos e custa caro. Na nota, as duas entidades da Justiça do Trabalho afirmam que “o direito de greve, conquistado historicamente como resultado da luta dos trabalhadores, é hoje um direito fundamental, reconhecido na Constituição Federal de 1988 e nas Convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho)”.

Na nota, as associações afirmam que “a tentativa de convencer a população de que o seu exercício, por si só, causa prejuízos à sociedade representa, além de uma inverdade, um ato atentatório a um direito fundamental, significando o mesmo que uma campanha contra o exercício de outros direitos de igual natureza, como a liberdade e a igualdade.”

Leia a íntegra da ANP e Amatra

"A ANPT e a AMATRA da 23ª Região vem, publicamente, manifestar seu REPÚDIO à campanha “GREVE CUSTA CARO” divulgada pelo “Fórum de Entidades Empresariais” a respeito do exercício do direito de greve, na qual referida entidade afirma, categoricamente, que a greve causa prejuízos à sociedade, aumenta tributos e “custa caro”.
O direito de greve, conquistado historicamente como resultado da luta dos trabalhadores, é hoje um direito fundamental, reconhecido na Constituição Federal de 1988 e nas Convenções da OIT. A tentativa de convencer a população de que o seu exercício, por si só, causa prejuízos à sociedade representa, além de uma inverdade, um ato atentatório a um direito fundamental, significando o mesmo que uma campanha contra o exercício de outros direitos de igual natureza, como a liberdade e a igualdade.
As Associações de Procuradores do Trabalho e Magistrados da Justiça do Trabalho da 23ª Região repudiam a tentativa de intimidação coletiva contra o exercício do direito de greve, manifestando sua defesa da plena possibilidade de exercício dos direitos fundamentais assegurados aos trabalhadores pela Constituição de 1988, esperando que os anunciantes e veículos envolvidos reflitam não só a respeito dos valores constitucionais envolvidos, mas também em relação à conveniência de verem os seus nomes associados a tal campanha."

ANPT
Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho
AMATRA da 23ª Região
Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 23 ª Região

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Mayke Toscano/Hipernotícias

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