O brasileiro voltou a dar calote no cheque em julho. Uma pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira (22) mostrou que foram devolvidos mais de 1,609 milhão de “voadores” entre os 80,853 milhões compensados. Isso significa que praticamente 2 em cada 100 cheques (1,99% do total) passados pelos consumidores em julho voltaram sem fundos.
Em junho, a pesquisa mostrou que o número de “borrachudos” foi menor frente aos compensados: foram devolvidos 1,619 milhão e pagos 83,72 milhões. A taxa de devoluções ficou em 1,93%. Em julho do ano passado, a taxa foi ainda menor: 1,602 mi que voltaram para 92 mi honrados (1,74% do total).
O Dia dos Namorados foi apontado como o vilão dessas dívidas. Os economistas da empresa dizem que os casais passaram pré-datados para comprar o presente para sua cara-metade e acabaram complicando o orçamento. - As datas comemorativas do varejo tiveram bom desempenho de vendas [em 2011] e houve também um uso mais intensivo [do cheque como forma de pagamento] no período. Por essa razão, aumentaram os cheques sem fundos.
Em 2011, a maior taxa de calote vista no cheque foi culpa do Dia das Mães. Em maio, a taxa de “voadores” havia ficado em 2%, acima do visto em julho. De janeiro a julho deste ano, já foram passados 11,454 milhões de cheques e outros 89,6 milhões foram compensados. Isso significa que voltaram 1,94% do total.
No ano passado, houve mais “borrachudos” (12,105 milhões) do que neste ano, mas ao mesmo tempo os compensados foram muito maiores (625,5 milhões), o que ajuda a explicar a menor taxa de calote (1,86%).
De janeiro a julho, Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques devolvidos (11,95%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,47%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos sete primeiros meses de 2011, com 4,08%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,58%.
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