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Terça-feira, 16 de Agosto de 2011, 16h:05

Silval Barbosa veta aumento de recursos para Unemat, aprovado pela Assembleia

Governador alega que Estado não tem dinheiro em caixa para atender demanda da Universidade de Mato Grosso

HÉRICA TEIXEIRA

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Governador alega não ter dinheiro em caixa para aumentar repasse para Unemat

 

O governador Silval Barbosa (PMDB) vetou emenda da Assembleia Legislativa sobre aumento nos investimentos em 2,5% para a Universidade de Mato Grosso (Unemat). Silval alega que medida não está nos planos de corte nos investimentos, mas porque o Estado não tem verba em caixa para sustentar aumentos nos repasses.

“Corte da Unemat não entra nos cortes de despesas, mas é um alerta também, não tenho como pôr para o próximo ano R$ 80, R$ 100 milhões como demanda à emenda que foi aprovada”, justificou.

No dia 13 de julho, deputados estaduais apontaram como principal mudança da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o aumento de recursos para a Unemat. Os repasses deixariam de ser 2% e passaran a 2,5% da receita corrente do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

O Projeto de Emenda Constitucional (PEC), aprovado na Assembleia, previa aumento de recursos que passaria dos atuais R$ 130 milhões para aproximadamente R$ 170 milhões.

No entanto, Silval vetou aumento nos investimentos e disse que queria poder investir em outros setores da economia do Estado, mas não tem como fazer milagre.

“Queria eu ter a capacidade de investir não só 2,5%, mas muito mais na Unemat, mas infelizmente temos que ser realistas. Não existe orçamento para isso. O Estado é um caixa só, não tem milagre”, desabafou.

O chefe do Executivo acrescentou ainda que trabalha com responsabilidade e não pode fazer um trabalho para depois prejudicar a folha.

“Estou trabalhando com muita dedicação neste orçamento, e acima de tudo, com muita responsabilidade. Qual governador não gostaria de dar aumento aos seus servidores a necessidade ou as seus pedidos. Todos gostariam de dar, mas a realidade do caixa é um só. Não vou inviabilizar o caixa do estado, não vou comprometer o equilíbrio fiscal para quando chegar ano que vem não estarmos aguentando pagar a folha”, concluiu.